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SENADOR QUE OUVIR MINISTRO DO STF NA CPI DA COVID


O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) está sendo cotado para assumir a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o que está deixando a esquerda muito preocupada, afinal, com Girão à frente, o trabalho da comissão tende a ser mais isento e abrangente, como ele falou com exclusividade em entrevista à jornalista Berenice Leite, em Brasília. 
Não tenho conflito de interesses, não tenho filho governador, não tenho parente prefeito, não tenho interesse político para 2022”, ressaltou o senador. 
Girão criticou a possibilidade de existir um ‘acordão’ no Congresso Nacional para definir quem seria o presidente e o relator da CPI. 
Jamais aceitaria um acordo como esse, pois não pode haver, no comando de uma CPI, conflito de interesses. Não pode haver blindagem a supostos investigados. Nós sabemos que essa CPI vai investigar a União e também as centenas de bilhões de reais, de verbas federais, para estados e municípios. 
E os escândalos a gente viu, inclusive eu relacionei, no pedido de CPI - sou autor de um requerimento, com a maioria dos senadores que assinaram, 45 senadores - coloquei os fatos determinados, cada operação da Polícia Federal no ano passado. O que estão querendo esconder? Estão com medo de quê?”, questionou o senador.
O senador comentou ainda que quer ouvir o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, na CPI, pois, segundo Girão, ele tirou atribuições do poder Executivo, para dar a estados e municípios. De acordo com o senador, estão fazendo um requerimento para solicitar a presença do ministro na comissão. 
Agora estão cobrando as responsabilidades por tantas mortes, então, temos que ouvir também o Supremo Tribunal Federal, para entender porque fez isso”, destacou. 
Para Girão, é importante que a CPI não enverede para palanque político eleitoral, e isso não é correto nesse momento que o povo brasileiro sofre, com crise de saúde, crise econômica, desemprego e fome. “Temos que fazer algo técnico, e para fazer algo técnico, precisa realmente ter isenção, caso contrário, isso vai acabar virando pizza para alguns e pegando o fígado de outros”, frisou. De acordo com Girão, o Senado precisa dar um passo ao encontro da sociedade, e não ficar apartado, como está.
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