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PARA A EXTREMA IMPRENSA, HAMAS É SÓ UM “GRUPO ISLAMITA”

Por Daniel Souza
“O Hamas incitou as multidões e criou o estado de violência com a intenção de incriminar Israel” escreveu o ativista palestino Bassem Eid no Times of Israel. Segundo Bassem uma disputa judicial que começou com quatro famílias palestinas se recusando a pagar aluguel para os proprietários israelenses, foi a deixa para que o grupo terrorista Hamas disparasse 200 mísseis sobre as cidades de Israel. Isso mesmo, do nada o Hamas lançou uma saraivada de mísseis.
Centenas de vídeos passaram a circular nas redes sociais desde segunda-feira, 10, mostrando o céu noturno israelense sendo riscado por dezenas de mísseis do Hamas. Por outro lado, vimos o sistema de defesa antimísseis de Israel (Iron Dome – Domo de Ferro) entrar em ação e defender as famílias israelenses dos covardes ataques sem avisos dos terroristas palestinos.
Bassem escreve que o Hamas também mandou vários ônibus de militantes para tumultuar a cidade de Jerusalém, gerando motins e violência de gangues de modo a sobrecarregar a força policial israelense. Como resultado aconteceram mais tumultos e centenas de pessoas feridas em Jerusalém.
No entanto, destaca Bassem, a sede por mortes é tanta do Hamas que um em cada três foguetes lançados contra Israel um cai em Gaza, cidade dos palestinos.
Aliás, por aqui no Brasil a extrema imprensa já não chama o Hamas de grupo terrorista, mas apenas de “grupo islamita”. O Globo escreveu “grupo islamita revida com o lançamento de 130 foguetes” como se o Hamas estivesse apenas se defendendo dos ataques do Exército de Israel ou mandando foguetes para Marte.
O portal de fofocas, digo, de notícias UOL prefere escrever “o movimento islamita armado Hamas (...) lançou uma salva de foguetes como gesto de solidariedade aos 900 palestinos feridos [em Jerusalém]”. É claro que essa afirmação da UOL é desinformação pura, pois o ativista palestino Bassem já explicou que o Hamas armou todo esse motim para atacar Israel deliberadamente.
E a tal da Veja resume em seu site que “a violência foi desencadeada por confrontos entre manifestantes palestinos e policiais israelenses na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, no final de semana. Em retaliação, o grupo Hamas disparou ao menos sete mísseis contra áreas do território israelense de Jerusalém na tarde de segunda-feira, 10, ato que terminou sem nenhum ferido”. A jornalista passa mais um pouquinho de pano para o Hamas dizendo que “apesar da região ser controlada pelo Hamas” a faixa de Gaza é a mais atingida nesses tipos de conflitos. “Há muitas famílias e civis que moram ali [Faixa de Gaza]. A força militar de Israel também é muito superior à do grupo palestino” escreve a jornalista da Veja.
Não sei se esses extremistas do jornalismo tupiniquim perceberam, mas lançar centenas de mísseis contra cidades de civis por causa de disputa judicial é coisa de terrorista. Oras bolas!
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