Por Brehnno Galgane
Após o Hamas reiniciar os ataques durante a noite de terça-feira (15), as Forças de Defesa de Israel, em resposta, realizaram uma série de ataques aéreos em toda a Faixa de Gaza. Militares de Israel já declararam que estão preparados para a possibilidade de novos combates.
Algumas imagens e vídeos sobre o conflito foram divulgados nas redes sociais. O conteúdo divulgado mostra explosões iluminando o céu no norte e no sul da Faixa de Gaza.
“A atividade terrorista ocorreu no complexo atacado”, disse o exército israelense, acrescentando que os ataques aconteceram em resposta ao lançamento de dispositivos incendiários no sul de Israel durante a noite de terça e a madrugada de quarta-feira.
Depois do conflito ocorrido em maio deste ano, esta foi a primeira resposta de Israel a ataques de grupos terroristas. O conflito do último mês durou 11 dias, sendo encerrado após o Gabinete de Segurança de Israel aprovar o cessar fogo contra Hamas.
“Infelizmente, nós nos acostumamos com isso. Nossa área continua tensa mesmo após o término da operação [em Gaza]”, disse Ofer Lieberman, um agricultor do kibutz Am Nir.
“Somos os primeiros a ficar sob pressão assim que algo acontece em outro lugar. Desta vez foi a ‘Marcha da Bandeira’ em Jerusalém”, acrescentou Lieberman, referindo-se à marcha de judeus pela Cidade Velha.
“Não será possível resolver essa situação se não resolver primeiro o problema da existência do Hamas, que não é nem o povo palestino, nem o árabe. O Hamas é o único obstáculo para qualquer tipo de solução”, analisou Italo Lorenzon durante o Boletim da Noite de quarta-feira (16).
“O fato é que Israel é a única democracia daquela região. O único país pró-ocidente daquela região. Apoiar qualquer outra alternativa que não seja Israel é apoiar mais ditadura, mais fundamentalismo islâmico, mais terrorismo e sem falar da crise humanitária que geraria”, concluiu o analista político.
Fonte: Terça Livre
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