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TRÊS FAKES NEWS DITAS POR SENADORES NA CPI DESTA TERÇA-FEIRA

Por Brasil Sem Medo
Renan Calheiros, Omar Aziz e Rogério Carvalho repercutiram informações falsas como argumentos contra a médica convidada à CPI
Muitas informações utilizadas por senadores durante a CPI se baseiam em informações falsas ou imprecisas sobre a Covid-19, especialmente sobre o tratamento precoce, vacinas e outras soluções dadas à Pandemia. O próprio presidente Omar Aziz admitiu mais de uma vez Pelo menos três informações falsas foram proferidas na sessão desta terça-feira (1) com objetivo de desacreditar a médica oncologista e imunologista convidada, Nise Yamaguchi. 
Primeiro-ministro Boris Jonhson mudou de ideia sobre lockdown após pegar Covid?
O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, teria mudado de ideia sobre lockdown após contrair Covid. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) lembrou do erro a partir do alerta do jornalista Ivan Kleber pelo Twitter, que checou a informação e demonstrou que a infecção do primeiro-ministro britânico aconteceu após a decretação do lockdown e mudança de opinião de Jonhson.
Infectologista francês mudou de ideia sobre a hidroxicloroquina?
Já o senador Rogério Carvalho (PT) repetiu uma fake news divulgada amplamente pelos jornais em 2020, dizendo que o infectologista francês Didier Raoult, principal defensor da hidroxicloroquina, teria mudado de ideia e dito que o medicamento “não reduz mortes” por covid-19. No entanto, o próprio pesquisador foi a público, em seu twitter, e desmentiu a interpretação forçada por jornais como o Le Fígaro, o que foi repedito por jornais brasileiros.
Em outro estudo, ainda foi concluído que o tratamento precoce com HCQ ou HCQ-AZ foi associado a um tempo significativamente mais curto para a recuperação clínica. Não houve diferenças significativas entre o HCQ sozinho e o HCQ-AZ. Não foi observada toxicidade cardíaca.”, ressaltou o jornal Brasil Sem Medo.
Amapá está em sexto lugar em óbitos por Covid?
Já o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), utilizou uma informação falsa de um internauta para contradizer a médica convidada sobre os óbitos do estado do Amapá. Questionada pelo senador sobre a eficácia do tratamento precoce, a médica citou o Amapá como exemplo de estado que teve “um dos menores índices de mortalidade” por utilizar o tratamento precoce em conjunto com outras medidas no início da crise sanitária.
Contrariado, Renan disse ter recebido “informações de internautas” que desmentiam a fala da médica.
“Internautas acabam de nos informar que não é verdade que o Amapá tinha uma das menores taxas de mortalidade do mundo graças ao tratamento precoce. Há 58 países com taxa inferior e se consideramos (SIC) o número de pessoas que estão morrendo por Covid em relação à população, o Amapá é o sexto estado com o maior número de mortos a cada grupo de cem mil habitantes no Brasil”, disse o relator sem citar os nomes dos internautas.
Mas de acordo com o portal do Governo do Amapá, em informação divulgada na última segunda-feira (24), o governo do estado divulgou uma matéria afirmando que o Amapá mantinha a menor taxa de letalidade do País. Desde junho de 2020 o estado já tinha a 4ª menor taxa de mortalidade do Brasil que foi atribuída às “medidas de combate, contenção, rastreamento e ao tratamento precoce”.
Ao comentar sobre o tema, o senador Carlos Heinze (PP-RS) desmascarou a “fake news” de Renan Calheiros e irritou o senador amapaense, Randolfe Rodrigues, ao exibir o boletim epidemiológico do Amapá.
“Esse dado está errado. Não me surpreende se o governo do meu estado estiver errado também”, disse o senador Randolfe, inconformado, ao defender a fake news.
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