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OITO ESTADOS AMERICANOS JÁ TÊM LEIS CONTRA ATLETAS TRANSEXUAIS EM ESPORTES FEMININOS

Por Gabriel de Arruda
O rapper Zuby nunca foi atleta profissional. Mas, de alguma forma, ele detém o recorde britânico de levantamento de peso na categoria feminina. Em 2019, logo após se declarar mulher, ele ergueu 238 quilos, acima das marcas alcançadas pelas atletas mulher de seu país. Embora a atitude de Zuby tenha sido uma provocação irônica, a questão levantada por ele é séria: por causa das vantagens biológicas inaptas, homens têm uma superioridade física sobre as mulheres. E esta vantagem permanece mesmo quando a chamada "identidade de gênero" muda.
Para evitar essas distorções, um número crescente de estados americanos passou a apreciar projetos de lei que impeçam a presença de pessoas biologicamente do sexo masculino participem de esportes femininos no âmbito escolar. Oito estados já têm leis desse tipo em vigor: Alabama, Arkansas, Mississippi, Montana, Tennessee, Virgínia Ocidental, Idaho e Flórida. Em todos os casos, a legislação foi aprovada neste ano, depois que o governo federal - sob o comando de Joe Biden - passou a pressionar pelos chamados direitos trans.
A Flórida foi o estado mais recente a implementar uma lei assegurando que os atletas escolares são obrigados a competir com pessoas do mesmo sexo biológico, independentemente da identidade de gênero. “Como um pai de duas garotas, eu quero que minhas filhas, e qualquer menina na Flórida, compita em pé de igualdade pelas oportunidades disponíveis para as mulheres jovens nos esportes”, disse Ron de Santis, governador republicano, em 21 de junho, ao sancionar a lei. A proposta havia sido aprovada por 77 votos a 40.
No Tennessee, a lei exige que estudantes a partir do quarto ano (aos nove anos de idade) apresentem documentos demonstrando seu sexo para participar em competições escolares. Na prática, a legislação equipara "gênero" a "sexo".
O texto aprovado no Tennessee menciona, dentre outros fatores, o fato de que "garotos, na média, podem ser fisicamente mais fortes do que as garotas, tendo mais massa de músculo esqueletal do que as garotas e mais força nas partes superiores e inferiores do corpo, o que pode resultar em lesões às garotas se elas participarem de esportes de contato com garotos".
As leis se limitam às competições escolares e universitárias porque esses são temas da alçada dos governos estaduais. Já as associações esportivas profissionais, por serem entidades privadas e que lidam com atletas adultos, têm mais liberdade legal para decidir os próprios critérios.
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