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DINHEIRO PÚBLICO SERIA USADO POR DISTRITAL LEANDRO GRASS PARA FAZER CAMPANHA ANTECIPADA AO GDF


Parlamentar também deve ser investigado por montar um suposto “gabinete do ódio”, para atacar adversários e disseminar calúnias contra veículos de comunicação, ameaçando a liberdade de imprensa
A um ano e dois meses das eleições de 2022, o deputado distrital Leandro Grass (Rede) é suspeito de montar um “gabinete do ódio” para atacar adversários políticos e veículos de comunicação.
Foi o que o distrital fez contra o Portal Imparcial, o qual ele classificou como “site fantasma”, o que levou à Associação de Portais de Brasília (ABBP), entidade representativa do segmento das mídias digitais alternativas do DF e Entorno, a reagir contra o parlamentar, exigindo retratação. A ação de Grass foi considerada como um forte ataque a democracia e a liberdade de imprensa do país.
A situação se torna mais grave e precisa da atenção das autoridades eleitorais porque a estrutura do suposto “gabinete do ódio”, criada para atuar nas redes sociais, pode estar sendo paga com dinheiro público, financiando o suposto esquema ilegal. Tudo pago com recursos do contribuinte.
Um exemplo de como Leandro Grass estaria atuando de forma ilegal são os mais de R$ 16 mil por mês, mais auxílio-alimentação no valor de R$ 1,3 mil e um fabuloso plano de saúde, destinados a bancar o blogueiro e ex-assessor do ex-governador Rodrigo Rollemberg.
É visto nas redes sociais do distrital que o serviço contratado estaria sendo voltado para fazer a campanha eleitoral do distrital ao Buriti e, por tabela, atacar seus adversários. O que mais uma vez precisa da atenção das autoridades.
Em meio a pandemia que empurrou grande parte da população trabalhadora do DF para o desemprego e gerou uma restrição econômica a todos, o que se vê nesses últimos sete meses é que o deputado distrital Leandro Grass escancarou seu desrespeito à legislação quanto ao uso dos recursos públicos de seu gabinete.
Na soma dos gastos, o deputado torra mensalmente mais de R$ 18 mil com os “serviços” do blogueiro Hélio Doyle nomeado na estrutura de seu gabinete com um Cargo Especial de Gabinete, CL-15.
Doyle é um dos 26 funcionários comissionados pendurados na pesada folha de pagamento da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para servir Leandro Grass em seu projeto eleitoreiro.
Segundo um funcionário do gabinete de Leandro Grass, a função do “novo conselheiro” é cuidar do marketing político da campanha eleitoral do deputado, que já se apresenta na internet como pré-candidato a governador do DF para a próxima eleição.
Atualmente, o DF tem mais de 2,1 milhões de eleitores. Na eleição de 2018, Grass conseguiu se eleger com uma pífia votação de 6 mil e poucos votos, o último colocado entre os 24 eleitos para a Câmara Legislativa.
A maioria dos colegas de parlamento faz chacota do projeto político do distrital ao Buriti, principalmente, porque seu minúsculo partido não tem condições sequer de convencer outros partidos na formação de uma chapa majoritária. Ou seja, o deputado está blefando. É chamado pelos colegas de parlamento como a Marina Silva do DF.
O uso escancarado do dinheiro público de forma ilegal, que já começa a chamar a atenção do Ministério Público Eleitoral, fica ainda mais evidente quando o próprio deputado anuncia a contratação de um profissional para ser o coordenador de sua campanha.
O salário que será pago com o dinheiro público não foi revelado.
Veja o anúncio:
“Mulherada,
Estamos com uma vaga de coordenador aberta no Gabinete, mas especificamente para a comunicação. Precisamos de alguém com experiência em comunicação política e de campanhas eleitorais, gestão de redes e gerenciamento de equipe.
Se tiverem recomendações ou conhecerem alguém que possa se encaixar na vaga, o link ta abaixo!”
A  convocação feita pelo gabinete de Leandro Grass fez chover de pessoas interessadas de várias parte do país. Confira o link:
Foto: Divulgação/Leandro Grass

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