Quer seja pela via do humor ou da propaganda, os ataques aos símbolos associados ao cristianismo têm sido cada vez mais agressivos e explícitos.
Você já deve ter percebido que ano após ano, o ativismo do movimento LGBT avança cada vez mais sobre os símbolos da tradição cristã. Próximo a feriados como Páscoa e Natal, é comum vermos a realização de anúncios que buscam distorcer o real sentido dos acontecimentos que marcaram a história ligada à pessoa de Jesus Cristo.
No Brasil, já vimos nos anos anteriores o grupo Porta dos Fundos retratar com zombaria o Natal e a própria figura de Jesus. Sob o escudo do "humor", esses supostos comediantes usam a liberdade que, aparentemente, só eles possuem, para ridicularizar a fé de bilhões de pessoas no mundo inteiro.
Este ano, já fora do Brasil (por enquanto), um comercial veiculado na Noruega trouxe a imagem de um Papai Noel homossexual, incluindo uma cena de beijo gay entre o personagem e outro. A publicidade foi noticiada pela Rede Globo esta semana. Ou seja, quer pela via do humor ou da propaganda, os ataques aos símbolos associados ao cristianismo têm sido cada vez mais agressivos e explícitos.
Qual é o objetivo?
Antes de mais nada, precisamos deixar claro que o ativismo LGBT não se confunde com o público LGBT. São coisas diferentes. Existem homossexuais e outros que não concordam com as pautas do movimento LGBT e respeitam os valores cristãos, inclusive a doutrina do pecado, onde a homossexualidade é listada como um entre tantos outros, inclusive de natureza sexual.
O ativismo, por outro lado, busca a total desconstrução dos valores judaico-cristãos. Esse objetivo é um passo necessário para o globalismo cultural (modelo único de pensamento e conduta em escala global), visto que a nossa fé e princípios são às únicas barreiras contra o alinhamento ideológico que os engenheiros culturais querem impor à sociedade.
É por isso que próximo a todo feriado religioso, como agora o Natal, os símbolos ligados ao cristianismo são ridicularizados, blasfemados e distorcidos. Não é algo casual, mas pensado e com a intenção de desconstruir o que por milênios foram às bases da nossa civilização.
A ideia é, literalmente, profanar tudo que está ligado ao sagrado, uma vez que a profanação resulta em banalização, e esta, por sua vez, resulta na destruição da autoridade ligada aos símbolos religiosos, como a Palavra de Deus, o crucifixo ou as imagens dos santos e a hóstia para os católicos.
Em outras palavras, se a Bíblia Sagrada, o altar do templo e os seus símbolos, ou os ensinamentos de um pastor não possuem mais valor de autoridade dentro de uma cultura, sendo a Igreja Cristã apenas um resquício histórico das gerações passadas, não há motivo para respeitar a religião, o que inclui a sua doutrina.
Se o respeito e à autoridade forem eliminados do sagrado e da doutrina, por qual motivo a religião ainda existiria? Por que ainda daríamos ao pastor e ao padre o direito à liberdade religiosa, se o que eles disserem não tiver mais valor algum? Esse é o objetivo por trás da desconstrução da simbologia cristã.
É verdade que o Papai Noel para nós, cristãos protestantes, não possui valor algum em termos bíblicos, então não faz diferença a forma como ele é retratado fora desse aspecto. Porém, há centenas de anos a figura do velhinho que distribui presentes se tornou culturalmente ligada à tradição cristã do Natal, que marca o nascimento de Jesus, motivo pelo qual o ataque a ele também representa a intenção de atacar o cristianismo.
Por fim, a forma como a Igreja Cristã deve encarar a ofensiva do globalismo desconstrutivista contra a sua doutrina, e os seus símbolos, é marcando posição, não apenas dentro das quatro paredes do templo, mas principalmente fora dele, o que significa avançar em investimentos culturais que valorizam e defendem a herança cristã.
Isso deve acontecer nas universidades, na política, no judiciário, nas artes e nas praças, em qualquer lugar. Esse é o dever de cada cristão, o qual deve ser exercido dia e noite, custe o que custar.
Por Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Fonte: Guiame
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