Banner Acima Menu INTERNAS

Chuva muito forte em tempo curto causou alagamentos na Asa Norte

Estação do Brasília Ambiental registrou taxa de precipitação de até 158 mm/hora. Meteorologista do instituto explica fenômeno ocorrido ontem.
Entre 17h30 e 17h55 a estação assinalava um total acumulado de 44,6 mm. Mas o horário de pico foi entre 17h40 e 17h455, quando a taxa de precipitação chegou a 158 mm/hora.
De acordo com o meteorologista do Brasília Ambiental, Carlos Henrique Rocha, a chuva foi muito forte, porque além de concentrada ocorreu em um período curto.
“Não foi uma chuva extraordinária, já choveu mais e com mais intensidade. O diferencial desse tipo de evento foi a concentração em espaço de tempo curto. O que a fez cair em uma quantidade suficiente para alagar. Choveu o suficiente para as galerias de águas pluviais não darem vazão à quantidade de água”, explica.
Ele esclarece ainda que um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado (1L/m²), quando esse quantitativo é extrapolado pela área onde a chuva acontece, é que se tem ideia da quantidade enorme de água que vai para as galerias de águas pluviais.
Soluções
Carlos informa, ainda, que devido ao fenômeno – chuva intensa em curto espaço de tempo que causa alagamento – alguns órgãos, como Adasa, Universidade de Brasília (UnB), Caesb e o Brasília Ambiental estão iniciando conversas para desenvolver um projeto que fará estudos, a fim de verificar, a partir de qual intensidade de chuva ocorre o alagamento em áreas urbanas. “E, é claro, a partir daí, pensar soluções”.
O meteorologista do Brasília Ambiental lembra que o site do órgão ambiental conta com a publicação periódica do boletim Tempo e Clima, sobre temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica ocorridas no Distrito Federal.
Os boletins de temperatura do ar são lançados mensalmente, já os de umidade relativa do ar e precipitação são lançados nos meses mais secos e chuvosos, respectivamente.
“Nesses boletins temos dados não só medidos pelo Brasília Ambiental, mas de vários parceiros como Adasa, Caesb, Inmet e ANA”, ressalta Carlos Rocha. 
*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Postar um comentário

0 Comentários