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Com sites fechados e jornalistas exilados, ano de 2021 foi duro para a liberdade

 
A participação popular virou uma ameaça à democracia na opinião dos censores encastelados nos "ministérios da verdade"
Não há mais dúvida: os últimos anos já entraram para a história do jornalismo como principal instrumento de destruição da democracia e extinção de liberdades. Nas mãos de uma esquerda financeira sedenta de sangue e mordaças, a atividade dos grandes grupos de comunicação foi transformada em uma verdadeira máquina decensura, perseguição e estigmatização a serviço de poderosos interesses.
Os famosos "crimes de opinião", clássicos em tempos de ditaduras totalitárias, foram o motivo de diversas prisões em 2021. Roberto Jefferson, o deputado Daniel Silveira, os jornalistas Oswaldo Eustáquio, Wellington Macedo, o caminhoneiro Zé Trovão e outros que figuram em listas de inquéritos por criticarem a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Considerado o mais perigoso dos ministros, Alexandre de Moraes tem crenças alheias à democracia. Acredita estar diante de uma "conspiração de direita" que pretende se eleger nas próximas eleições. Moraes será o responsável pelo TSE no pleito de 2022.
Mesmo considerado o vilão perfeito, o algoz mais evidente da liberdade, Moraes foi capa da revista IstoÉ como merecedor do título de "fiador da democracia". Com isso, veículos vêm estimulando ainda mais a voracidade censuradora e perseguidora do calvo ministro. Tem sido, portanto, com o apoio de veículos poderosos de mídia, apoiados por um verdadeiro ecossistema de ONGs e entidades bilionárias, que a onda perseguidora foi varrendo a liberdade ao longo do ano que termina. Se o ano termina, porém, a censura não parece ver limites.
A criação de um clima de pânico social para justificar transformações específicas na política, nas leis e na economia, fez do jornalismo dos últimos anos o grande responsável por danos sociais que já se mostram irreparáveis. Desde a afirmação de certezas onde imperava a dúvida, o uso sensacionalista das mortes e do sofrimento alheio, até o final e clássico recurso da propaganda de soluções que interessavam a seus parceiros, os grandes veículos instalaram uma verdadeira psicose e massa.
Crianças com problemas cognitivos devido à ausência escolar, uso forçado de máscaras e, em breve, doenças cardíacas pela vacinação experimental, são apenas exemplos do que será um dia visto como a marca vergonhosa de crimes que gozaram da omissão e participação do jornalismo atual.
A democracia que fecha jornais
O ano em que sites como o Terça Livre e Renova Mìdia fecharam suas portas diante da intensa perseguição e censura, teve início com a redução de alcance a sites que questionavam a vacinação experimental, iniciada no final do ano anterior. O avanço da censura fez com que sites evitassem o assunto, sob pena de ter o mesmo fim de sites como o Estudos Nacionais. Banido pelo Google e impedido de receber por anúncios, o site teve a equipe assimilada pelo Brasil Sem Medo, em uma parceria que conseguiu manter vivos os temas que começavam a se tornar tabus dentro da própria direita.
De acordo com uma análise de conteúdo feita pela insuspeita agência Aos Fatos, os perfis, páginas e sites independentes, classificados como “bolsonaristas” ou “de direita” por criticarem pautas da esquerda, evitaram o tema das vacinas experimentais até metade do ano, preferindo a defesa de fármacos do tratamento precoce para covid-19 e a guerra política cotidiana. Esse processo ao mesmo tempo acompanhou a própria opção do governo federal de defesa das narrativas da imprensa para não perder mais do que já estava perdendo em prestígio na pandemia. 
No entanto, com a repercussão das reações adversas dos "imunizantes" e de casos emblemáticos como o de Bruno Graf, divulgados por colunistas de grande alcance, como Guilherme Fiuza, o tema acabou voltando graças a grupos com maior estrutura para suportar a pressão das big techs, como a revista Oeste e a própria Jovem Pan. Mas se isso deu novo ânimo à clássica aventura do jornalismo na denúncia do que alguém não quer que seja publicado, também provocou a reação ainda mais agressiva da máfia dos censuradores.
Mas o ano de 2021 também foi o ano das “ex-fake news”. Uma imensa quantidade de informações e notícias antes rotuladas como falsas acabaram se confirmando. O presidente Jair Bolsonaro foi uma das vítimas do expediente: ao mencionar uma notícia da revista Exame em sua live, a mesma revista imediatamente editou o próprio conteúdo para que os checadores pudessem chamar o presidente de mentiroso, levando seus leitores mais ilustres, os ministros do STF, a abrirem investigação contra o presidente.
A sanha censuradora teve direito até a alegação de que rótulos de fake news seriam meras “opiniões de checadores”. Um advogado da Meta, empresa mãe do Facebook, fez a alegação para escapar do processo movido por um apresentador de TV, visando assim usar as leis de proteção à liberdade de expressão dos EUA como instrumento para proteger a “liberdade de censurar” dos grandes grupos contra cidadãos.
Mas experimentando certo fracasso na contensão da informação livre nas redes sociais, os checadores também se mostram atentos às fontes primárias da verdade, indo além da internet.
Em agosto, uma reportagem do Intercept, de tom policial e investigativo, tratou da aparentemente criminosa publicação de livros conservadores, incluindo aí clássicos da filosofia e da literatura sugeridos por Olavo de Carvalho, responsável pela maior revolução no mercado editorial brasileiro. Para os checadores, ávidos por queimar livros, esse movimento representaria as “fontes das fake news”, o que indicaria a necessidade, segundo eles, de “ir além das informações, checando crenças e valores”.
O ano de 2021 foi, principalmente, o ano do fechamento de sites e perseguição de vozes independentes, o que foi feito em nome do mais elevado sentimento democrático.
Contra o Terça Livre, o impedimento do acesso às contas bancárias, às doações e pagamento de assinaturas, foi implacável e definitivo. O site cujas denúncias foram usadas para a retirada de Evo Morales do poder na Bolívia, virou alvo de um STF já totalmente submetido aos interesses do Foro de São Paulo.
Já o Renova Mìdia, do jornalista Tarcísio de Moraes, fechou as portas devido à insegurança jurídica, dada a situação delicada de todos os sites e perfis que ousassem publicar “fatos não verificados”, não legítimos e, portanto, proibidos pelas agências de checagens e suas parcerias com redes como o Facebook.
Mesmo depois de situações como essa, e muitas outras envolvendo o bloqueio e fechamento de perfis, advogados do grupo Meta, mãe do Facebook, alegaram que os rótulos usados por checadores são meras “opiniões”, visando assim fugir de um processo judicial. Ou seja, além do poder total sobre as vozes, versões e fatos, os checadores ambicionam obter a proteção de leis que protegem a liberdade de expressão. Uma expressão obviamente “mais igual que as outras”.
Mas o ano que termina não vitimou apenas os sites independentes por meio da censura. A versão em português do jornal El País também fechou suas operações no país, alegando falta de “sustentabilidade financeira”. O motivo é quase oposto ao da mídia independente: o apoio meramente narrativo de grandes grupos não parece ter sido suficiente quando não se tem o apreço do público. O jornal com sede na Espanha materializou o já popular slogan: “quem lacra não lucra”.
Com bem menos recursos do governo, os grandes veículos passam a enfrentar problemas financeiros. A Globo demitiu pelo menos 12 de seus jornalistas veteranos nos últimos seis meses de 2021. Mesmo assim, o apoio que vem de fora ainda sustenta a narrativa por meio de aportes das próprias big techs: o Facebook e Google sustentam as agências de fact-checking, responsáveis pela “limpeza” do ambiente de debates para garantir “pureza” às discussões e, é claro, manter viva a “democracia”.
Fonte: Brasil Sem Medo
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