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Israel mergulha em protestos contra a reforma judicial

Por Vinicius Sales
De acordo com a imprensa local, as manifestações chegaram perto da casa do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu
Manifestantes voltaram às ruas de Tel Aviv, em Israel, nesta segunda-feira (27) em protesto contra as reformas judiciais do governo. As manifestações se intensificaram após o ministro da Defesa, Yoav Gallant, ser demitido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Cerca de 630 mil pessoas foram às ruas das principais cidades de Israel para protestar contra a polêmica reforma judicial, no 12º sábado consecutivo de manifestações.
“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu remover o ministro da Defesa, Yoav Galant, de seu cargo”, disse o comunicado.
O discurso do ministro na noite de sábado (25) – quando Netanyahu estava fora do país em visita oficial ao Reino Unido – fez dele o primeiro ministro do governo a pedir a suspensão da polêmica legislação que enfraqueceria a independência dos tribunais.
Por conta dos protestos próximos ao aeroporto Ben Gurion, as operações no local foram suspensas. A imprensa de Israel disse ainda que as manifestações chegaram perto da casa de Netanyahu.
Nas primeiras horas desta segunda, o chefe do sindicato Histadrut de Israel, Arnon Bar-David, convocou uma greve nacional para começar nesta semana.
De acordo com a mídia israelense, a Associação Médica de Israel e a Federação de Autoridades também anunciaram que irão se juntar aos manifestantes.
A manifestação central em Tel Aviv reuniu cerca de 300 mil pessoas, enquanto 65 mil pessoas se manifestaram em Haifa, 22 mil em Jerusalém e 20 mil em Beersheva.
Demissão
A demissão de Galant ocorreu após o mesmo pedir publicamente a paralisação do trâmite legislativo da reforma, tornando-se o primeiro membro do governo a fazê-lo.
“Digo em voz alta e publicamente, pelo bem do Estado de Israel e de nossos filhos, devemos interromper esse processo legislativo”, disse em um discurso televisionado o ministro Gallant, titular de uma das principais pastas de Israel e veterano do Likud, partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
É a primeira vez que um membro do governo se manifesta abertamente a favor da paralisação temporária da tramitação no Parlamento das leis que compõem a reforma judicial.
Fonte: Brasil Sem Medo

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