Apesar do aumento de 18% concedido linearmente às categorias de servidores pelo governo do Distrito Federal, as negociações com a categoria dos docentes foram paralisadas pela secretária de Educação Hélvia Paranaguá.
O Sindicato dos Professores optou por uma greve, mesmo com um aumento duas vezes maior do que o concedido aos servidores públicos federais pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Essa paralisação prejudica milhares de estudantes da rede pública, especialmente aqueles que vivem na periferia e em situação de vulnerabilidade.
O GDF investiu em ações sociais contra a fome, como o programa Prato Cheio, para mitigar os impactos da pandemia, mas a greve dos professores interrompe os serviços alimentares nas escolas.
A greve impõe um prejuízo incalculável para os estudantes, o objeto principal da educação. O aumento escalonado de 18% atualmente em vigor foi proposto e aceito pela categoria durante o governo petista de Agnelo Queiroz, mas não foi pago pelo governo anterior. O atual governo do DF, por sua vez, honrou seus compromissos e arcou com o calote de sete anos, beneficiando mais de 150 mil servidores.
É preciso lembrar que a roda da economia não gira apenas em torno dos servidores públicos, mas inclui toda a população que paga impostos e merece igual atenção nos orçamentos públicos.
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