Após sucessivas investigações policiais e administrativas acerca dos presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, um de seus aliados, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), realizou uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para buscar informações sobre os objetos adquiridos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os anos de 2003 e 2010, durante seus dois primeiros mandatos.
Dessa forma, Jordy formulou uma série de questionamentos que serão respondidos pelo órgão.
“1. Os 9.037 itens recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram devidamente devolvidos?
2. Como estão os processos de apuração e análise por parte do TCU?
3. Quais são os critérios para a considerar os itens como pertencentes ao acervo pessoal? O TCU analisou os itens e se a classificação foi coerente?
4. O TCU também realizou apuração das denúncias envolvendo esses bens e a sua devolução após as constatações realizadas na Operação Lava-Jato?
5. Houve recomendações de devolução dos itens para a União? Se sim, apontar quais foram os itens devolvidos, data de devolução e os valores estimados de cada um deles.
6. Quais itens estão pendentes de devolução para a União? Apontar os itens e os valores estimados de cada um deles.”
Vale ressaltar que o parlamentar bolsonarista justificou o envio dessas seis perguntas após o TCU informar que dos 9.037 presentes recebidos pelo atual presidente, somente 559 foram incorporados ao seu acervo pessoal.
Ademais, Jordy abordou a questão relacionada à Operação Lava Jato, mencionando um pagamento efetuado pela construtora OAS para transportar parte dos itens recebidos por Lula após o término do seu segundo mandato. Segundo as informações da operação, a empresa citada pagou R$ 1,3 milhão à transportadora Granero pelo armazenamento do acervo não devolvido pelo presidente.
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