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Damares Alves afirma que permanecerá no Republicanos, mesmo que o partido se una à base do governo

Por Yasmin Alencar
"Fiz um planejamento de mandato por dois anos que implica estar nas comissões permanentes e temporárias para as quais lutei para  ser membro e ser indicada pelo partido. Assim, tenho um foco e planejamento e portanto não saio do partido", disse a senadora
No cenário das negociações entre o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os partidos do Centro, visando assumir postos-chave na reforma ministerial, o partido Republicano se encontra em uma situação dividida.
Por um lado, a ala mais conservadora insiste que a legenda é firmemente contrária ao PT. Por outro, uma ala progressista está lutando para emplacar o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) como Ministro de Portos e Aeroportos.
Caso Costa Filho seja incorporado no primeiro escalão, o Republicanos, de certa forma, passará a fazer parte da base do governo de Lula.
Apesar disso, Damares Alves (Republicanos-DF), uma das principais figuras do partido, declarou ao BSM que considera "impossívell" que o partido se una à base governista.
"Os parlamentares na sua maioria esmagadora não querem isso e nosso presidente Marcos Pereira tem insistido no discurso que continuaremos independente", disse.
Mas ao ser questionada sobre o que faria, caso isso acontecesse, Damares afirmou que não sairá da sigla. 
"Fiz um planejamento de mandato por dois anos que implica estar nas comissões permanentes e temporárias para as quais lutei para  ser membro e ser indicada pelo partido. Assim, tenho um foco e planejamento e portanto não saio do partido".
E, em seguida, completou: "fico e continuarei sendo oposição e sendo incisiva em minhas declarações quanto aos erros do atual governo e sei que o partido respeitará minhas posições"
Por outro lado, Tarcisio Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e uma das figuras políticas mais influentes do partido, já ameaçou desfiliação caso a legenda venha a se unir ao governo de Lula.
“Isso é algo que vou avaliar junto ao partido”, disse. “Sou contrário a essa ideia. Pessoalmente, não gostaria de ver o meu partido se unindo à base do governo.”

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