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Perda de ministérios do PSB seria “muito ruim”, diz Casagrande

Governador afirma que Alckmin e França estão fazendo um bom trabalho e que Lula não deve trocar o que está “dando certo”.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que seria um “sinal ruim” para o seu partido perder espaço no governo em uma eventual recomposição ministerial. 
“O presidente não pode perder sua essência, mas precisa ter apoio no Congresso. O que não é natural é que retire dos espaços aliados que estiveram com ele desde o primeiro momento, como o PSB, que sustentou a candidatura de Lula desde o começo. Se isso acontecer, é um sinal ruim para a política”, declarou em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta 2ª feira (14.ago.2023).
Atualmente, a sigla comanda 3 ministérios na Esplanada: Indústria (Geraldo Alckmin), Justiça (Flávio Dino) e Portos e Aeroportos (Márcio França). 
Alckmin pode deixar a Indústria e se dedicar apenas às funções de vice-presidente e França pode ser realocado em outro cargo. As mudanças seriam para integrar partidos do Centrão à base, dando cargos ao PP e ao Republicanos. Na avaliação de Casagrande, o governo não pode “perder qualidade”, já que Alckmin e França, em sua avaliação, estão fazendo um bom trabalho. 
“O ministro [Geraldo] Alckmin, além de ser vice-presidente da República, desempenha um papel importante no governo e estabeleceu uma conexão muito boa com o mundo empreendedor pela sua competência. Isso é ponte lançada para um setor que não esteve com o presidente Lula na campanha. E o Márcio [França] é um ministro eficiente. Nós não podemos trocar o que está dando certo, especialmente em um governo que tem outros espaços sem esse vínculo político que pode ser debatido.” 
Em relação à saída de Alckmin, Casagrande disse acreditar que não haverá atrito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que não seria uma boa escolha para o governo tirar um cargo de um vice-presidente. 
“Se conheço bem o Alckmin, ele jamais provocará um atrito com o presidente Lula. O presidente é que precisa fazer essa reflexão. Não pode tirar prestígio de um vice-presidente da República competente e eficiente”, disse.
Fonte: Poder 360 
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