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Tarcísio: “Não existe combate ao crime sem efeito colateral”

Por Marcos Melo
Tarcísio: “Não existe combate ao crime sem efeito colateral”
Nesta terça-feira (1º), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), atualizou para 14 o número de mortos na Operação Escudo da Polícia Militar em Guarujá, Litoral paulista.
A operação é uma resposta ao assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, que integrava o grupo Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Ele foi alvejado dentro da viatura e morto com um tiro, na última quinta-feira (27).
Tarcísio deixou claro que todo e qualquer excesso cometido por policiais durante a operação será investigado e, se constatado, o agente será punido.
– Tudo está sendo investigado. A gente não vai se furtar a investigar nada. Todas as condutas vão ser investigadas. Se houver excesso, se houver falha, nós vamos punir os responsáveis – advertiu o governador.
O chefe do Executivo paulista destacou que o comandante-geral da Polícia está presente na operação a fim de coibir práticas policiais ilícitas e garantir o bom andamento da ação. Tarcísio salientou que “não existe combate ao crime sem efeito colateral”.
– O comandante-geral da Polícia entrou na comunidade junto com os policiais justamente para coibir excessos, para fazer com que a lei seja cumprida, para conduzir a operação. Estamos fazendo isso com muita responsabilidade – observou.
– Não existe combate ao crime sem efeito colateral – declarou.
O governador paulista falou sobre questões inerentes ao enfrentamento do crime e a atuação policial neste tipo de situação.
– Quem é que vai subir numa área dominada pelo crime e vai ser recebido de uma forma amistosa? A polícia não quer o confronto, isso não interessa para ninguém. Quando você faz uma asfixia em um local, você tem uma reação. Isso significa que a operação está gerando incômodo, que está prejudicando o “business”. Nós não queremos o combate, mas também não vamos nos curvar ao crime.
O Ministério Público do Estado de São Paulo comunicou que vai acompanhar de perto toda atuação da Polícia Militar na região. O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, enviou três promotores para a Baixada Santista para trabalhar em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (Gaesp).

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