A CPI do MST cancelou, nesta segunda-feira, 4 de setembro, todas as sessões da semana. A comissão manteve apenas uma sessão prevista para acontecer na próxima semana, em que o relatório será apresentado pelo deputado federal Ricardo Salles (PL-SP).
A decisão foi tomada após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender dois depoimentos marcados para esta manhã. A CPI do MST ouviria o diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Messias Silva, e o gerente-executivo administrativo do mesmo órgão, José Rodrigo Marques Quaresma.
Na decisão, Barroso afirmou que a CPI está usurpando a competência da Assembleia Legislativa de Alagoas. Segundo o ministro, as CPIs da Câmara dos Deputados não podem investigar atos da administração pública estadual.
Com a decisão, a CPI do MST optou por cancelar todas as sessões da semana.
O relatório de Salles deve pedir o indiciamento de pelo menos cinco pessoas
O relatório da CPI do MST, que será apresentado por Ricardo Salles na próxima semana, deve pedir o indiciamento de pelo menos cinco pessoas.
Entre os indiciados estão o líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, o deputado petista Valmir Assunção (BA) e o diretor-presidente do Iteral, Jaime Messias Silva.
Salles também deve pedir o indiciamento de dois assessores do deputado Valmir Assunção.
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