A imprensa tradicional usa o espaço das plataformas digitais sem pagar nada e agora quer receber receita dessas plataformas por publicar seu conteúdo nas redes sociais. O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou sobre a necessidade de uma regulação para as plataformas digitais. Ele defendeu a criação de “uma estrutura mínima por meio de lei” e sublinhou o consenso de que conteúdos relacionados a pedofilia, venda de armas, drogas e discursos de ódio não têm lugar na web.
Ao abordar o Projeto de Lei em análise no Congresso, Barroso pontuou o desafio da migração da publicidade dos meios tradicionais para os digitais, impactando diretamente o modelo de negócios da imprensa.
Em meio à predominância das plataformas digitais, o ministro também afirmou estar preocupado com a “tribalização” da informação, ressaltando os algoritmos que fragmentam a sociedade ao direcionar informações de acordo com interesses de grupos específicos. Mas ele alegou que é vital garantir diversidade informativa, permitindo opiniões bem fundamentadas.
Barroso também defendeu que é justo compartilhar receita entre as plataformas digitais e a mídia tradicional, visto que as primeiras circulam informações sem produzir conteúdo jornalístico.
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