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Copom descarta acelerar queda da Selic e cita inflação ainda elevada

Comitê diz não ser possível atender expectativa do governo de apressar queda da taxa de juros, por conta da inflação
Após reduzir por duas vezes a taxa Selic nos dois últimos meses, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reforçou, em ata de sua última reunião, não ser possível atender à expectativa do governo federal de acelerar ainda mais a redução da taxa básica de juros brasileira. Sob a alegação de que a inflação no país ainda está elevada, o Copom tem indicado que manterá cortes mais cautelosos, de 0,5 ponto percentual, para assegurar que a retomada da atividade econômica não acabe elevando os preços.  
A ata da reunião foi divulgada pelo BC nesta terça-feira (26). Já a última reunião do órgão aconteceu entre terça e quarta-feira da semana passada.
Nela, o Copom reduziu a Selic de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano. O corte de 0,5 ponto foi o segundo seguido anunciado pelo órgão. Em agosto, ele decidiu reduzir a Selic pela primeira vez em três anos.
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A taxa é uma espécie de referência para a economia nacional. Sua redução tende a baratear empréstimos e financiamentos estimulando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a geração de empregos e renda.
“Com relação aos próximos passos, os membros do Comitê concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões e avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, informa a ata da última reunião do órgão.

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