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Principe Árabe não queria se encontrar com Lula, após entrada do Irã no BRICS

Após muitas tentativas de agendamento, a comitiva brasileira finalmente conseguiu convencer o príncipe Mohammed bin Salman, da Arábia Saudita, a se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro aconteceu no último dia da cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia. Em julho desde ano Lula, cancelou a sua ida a um jantar oferecido pelo píncipe, pois nao queria associação as joias dadas ao ex presidente Jair Bolsonaro, pelo sucessor da Arábia Suaidta.
O Irã é um país considerado inimigo da Arábia Saudita, e a sua aceitação no BRICS, um bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é visto como um avanço para o país persa.
A desculpa inicialmente era que o encontro bilateral havia sido cancelado devido a “urgências na comitiva” do país árabe. No entanto, fontes diplomáticas disseram que o cancelamento foi devido à insatisfação da Arábia Saudita com a aceitação do Irã no Brics. 
Além da insatisfação com a aceitação do Irã no Brics, o príncipe saudita também estava descontente com a postura do Brasil em relação à invasão russa da Ucrânia. O Brasil não adotou sanções contra a Rússia, o que foi visto como uma traição por parte da Arábia Saudita.
O cancelamento da visita do príncipe saudita ao Brasil em setembro é um sinal de que as relações entre os dois países estão passando por uma crise. A Arábia Saudita é um importante parceiro comercial do Brasil, e o cancelamento da visita pode prejudicar as relações econômicas entre os dois países.
Cooperação bilateral
As relações entre Brasil e Arábia Saudita têm crescido significativamente nos últimos anos, com um aumento nos investimentos, comércio e cooperação bilateral.
Em 2022, a corrente de comércio entre os dois países atingiu US$ 8,2 bilhões, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. O Brasil exportou US$ 3,9 bilhões para a Arábia Saudita, principalmente soja, carne bovina e aves. A Arábia Saudita exportou US$ 4,3 bilhões para o Brasil, principalmente petróleo e derivados.
Em termos de investimentos, a Arábia Saudita é o principal investidor estrangeiro no Brasil do Oriente Médio. Em 2022, as empresas sauditas investiram cerca de US$ 1 bilhão no Brasil, principalmente em setores de infraestrutura, energia e agricultura.
A cooperação bilateral também tem aumentado em áreas como defesa, ciência e tecnologia e cultura. Em 2023, os dois países assinaram um acordo de cooperação militar, um acordo de cooperação científica e tecnológica e um acordo de cooperação cultural.

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