Nesta quarta-feira, 6 de outubro, o Reino Unido anunciou que irá declarar o grupo mercenário russo Wagner como uma organização terrorista proibida no país. A medida simbólica tem como objetivo enfraquecer a organização, apesar de não ser conhecida por atuar no país. Autoridades britânicas afirmam que o grupo continua representando uma ameaça à segurança global, mesmo após a morte do líder Yevgeny Prigozhin em um acidente de avião em agosto.
Para proibir o grupo, o governo britânico introduzirá uma ordem no Parlamento, utilizando a Lei do Terrorismo. A designação precisa ser aprovada pelos legisladores e terá como consequência a proibição da adesão ou apoio ao Wagner dentro do território britânico. Essa categoria de proibição é a mesma utilizada para organizações como o Estado Islâmico, o grupo militante palestino Hamas e paramilitares da Irlanda do Norte.
O grupo Wagner desempenhou um papel importante na invasão da Rússia à Ucrânia. Além disso, também atuou na Síria e em vários países africanos. Suella Braverman, secretária do Interior britânica, afirmou que o grupo esteve envolvido em saques, tortura e assassinatos bárbaros. Suas operações em diferentes regiões representam uma ameaça à segurança global. Ela deixou claro que, na visão do Reino Unido, o Wagner é considerado um grupo terrorista.
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