A comunidade católica está diante de uma confusão sem precedentes, desencadeada pelas acusações severas do arcebispo Carlo Maria Viganò contra o Papa Francisco. Viganò, uma figura influente no clero conservador, rotulou o Papa como um “servo de Satanás”. Esta acusação surgiu após o Papa autorizar a bênção de casais homoafetivos, um movimento que tem gerado discussões intensas dentro da Igreja. A medida, embora não confunda essa bênção com o sacramento do matrimônio, despertou criticas de Viganò, que a considera uma “falsa solicitude pastoral”.
O ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, conhecido por suas posturas tradicionalistas, expressou suas críticas em um vídeo recente. Viganò, em suas declarações, acusou os “falsos pastores” de servirem a Satanás, fazendo uma referência direta ao Papa Francisco, a quem chama de “usurpador” do trono de Pedro.
Viganò, que já teve divergências com Francisco durante seu tempo em Washington e é um aliado do clero conservador americano, também acusou o Papa de contribuir para “tornar a Igreja a concubina” de uma “nova ordem mundial”.
Além disso, Viganò, conhecido como o “exterminador de Papas” na Itália, tem um histórico de batalhas dentro do Vaticano. Ele esteve envolvido na revelação do escândalo “Vatileaks”, que vazou documentos confidenciais e culminou na renúncia do Papa Bento XVI em 2013. Em 2018, Viganò também acusou o Papa Francisco de silenciar alegações de abuso sexual contra o ex-cardeal americano Theodore McCarrick.
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