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COP28: Lula critica lucro com guerras e cobra ações concretas sobre clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na manhã desta sexta-feira, dia 1º, na cerimônia de abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 
Em sua fala, o petista afirmou que gastos com guerras e conflitos deveriam ser usados para combater a fome e as mudanças climáticas. Segundo ele, somente no ano passado, o mundo gastou mais de US$ 2,224 trilhões em armas. 
“Quantas toneladas de carbono são emitidas pelos mísseis que cruzam o céu e desabam sobre civis inocentes, sobretudo criança e mulheres famintas?”, questionou. 
Na mesma toada, voltou a criticar a incapacidade das Nações Unidas em manter a paz mundial.
“É inexplicável que a ONU, apesar de seus esforços, se mostre incapaz de manter a paz, simplesmente porque alguns dos seus membros lucram com a guerra”, disparou. 
Ações concretas 
Lula também afirmou que pactos climáticos como o Protocolo de Kyoto (1997) ou os Acordos de Paris (2015) não foram implementados, e que é preciso ações concretas para realmente combater a crise dos sistemas de clima. De acordo com ele, “o não cumprimento dos compromissos assumidos” em convenções e acordos sobre o meio ambiente “corroeu a credibilidade do regime”. 
“O planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos. De metas de redução de emissão de carbono negligenciadas. Do auxílio financeiro aos países pobres que não chega. De discursos eloquentes e vazios. Precisamos de atitudes concretas. Quantos líderes mundiais estão de fato comprometidos em salvar o planeta?”, declarou.
“A conta chegou antes” 
O mandatário descreveu ainda como o impacto climático afeta o Brasil e defendeu a necessidade de ter uma economia menos dependente de combustíveis fósseis. Ele citou que, na região Norte, a Amazônia passa por uma das mais intensas secas de sua história. Já no Sul, disse o petista, tempestades e ciclones deixaram um rastro inédito de destruição. 
“A humanidade sofre com secas, enchentes e ondas de calor cada vez mais extremas e frequentes. A ciência e a realidade nos mostram que desta vez a conta chegou antes. O planeta já não espera para cobrar da próxima geração”, disse o presidente. 
Sob os holofotes Lula usou o palco para se projetar como uma força internacional, usando a agenda verde como pano de fundo. Ao fim de sua fala, afirmou que “governantes não podem se eximir de suas responsabilidades” e que “Brasil está disposto a liderar pelo exemplo”.
“O planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos. De metas de redução de emissão de carbono negligenciadas. Do auxílio financeiro aos países pobres que não chega. De discursos eloquentes e vazios. Precisamos de atitudes concretas. Quantos líderes mundiais estão de fato comprometidos em salvar o planeta?”, declarou. 
“A conta chegou antes” 
O mandatário descreveu ainda como o impacto climático afeta o Brasil e defendeu a necessidade de ter uma economia menos dependente de combustíveis fósseis. Ele citou que, na região Norte, a Amazônia passa por uma das mais intensas secas de sua história. Já no Sul, disse o petista, tempestades e ciclones deixaram um rastro inédito de destruição. 
“A humanidade sofre com secas, enchentes e ondas de calor cada vez mais extremas e frequentes. A ciência e a realidade nos mostram que desta vez a conta chegou antes. O planeta já não espera para cobrar da próxima geração”, disse o presidente. 
Sob os holofotes 
Lula usou o palco para se projetar como uma força internacional, usando a agenda verde como pano de fundo. Ao fim de sua fala, afirmou que “governantes não podem se eximir de suas responsabilidades” e que “Brasil está disposto a liderar pelo exemplo”. 
“Nenhum país resolverá seus problemas sozinho. Estamos todos obrigados a atuar juntos além de nossas fronteiras. O Brasil está disposto a liderar pelo exemplo. Ajustamos nossas metas climáticas, que são hoje mais ambiciosas do que as de muitos países desenvolvidos”, afirmou.

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