O Ministro Silvio Costa Filho, responsável pela pasta de Portos e Aeroportos, enfatizou a dependência da redução tarifária nas passagens aéreas das políticas promocionais das companhias aéreas. O ministro ressaltou a necessidade das empresas em ampliar as promoções e conceder descontos significativos aos consumidores.
Costa Filho, ao abordar a questão dos altos preços das passagens no novo pacote promocional apresentado na segunda-feira, 18, destacou: “Precisamos reconhecer os impactos sofridos pelas companhias”. Este pacote, parte de uma série de promoções previstas para 2024, foi detalhado individualmente pelos executivos das respectivas companhias.
O presidente da Azul, John Rodgerson, anunciou a disponibilidade de 10 milhões de assentos por até R$ 799 para o próximo ano, condicionando a oferta à compra antecipada de, pelo menos, 14 dias. “O que decidimos fazer foi pela oportunidade que temos para crescer no país”, afirmou Rodgerson. Em contrapartida, Celso Ferrer, presidente da Gol, revelou a oferta de 15 milhões de assentos por até R$ 699, acrescentando: “Além disso, faremos ações promocionais toda semana, incluindo para aquisição de passagens compradas com pouca antecedência”, e ressaltou vantagens adicionais para bagagens e remarcações em compras de última hora.
Entretanto, é importante observar que os limites de preço estipulados para as 25 milhões de passagens promocionais da Azul e da Gol, respectivamente R$ 799 e R$ 699, assemelham-se ao preço médio atual das passagens, que é de R$ 747,66, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sendo o valor da Azul inclusive superior.
Em uma abordagem diferenciada, Jerome Cadier, presidente da Latam, optou por não definir um teto para os preços das passagens, mas prometeu promoções semanais com valores sempre inferiores a R$ 199, além de novidades no programa de fidelidade. “Nossos pontos não irão caducar a partir de 2024, desde que usados com a Latam”, esclareceu Cadier, anunciando também o acréscimo de 10 mil assentos por dia durante o próximo ano.
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