Segundo o presidente do partido, projeto vai representar censura na internet e a volta da hegemonia da Globo no campo da informação
O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, anunciou uma intensa campanha contra o Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/2020), alegando que a proposta representa uma ameaça à liberdade na internet e sinaliza o retorno da hegemonia da Rede Globo no cenário da informação brasileira.
Em declarações recentes, Pimenta destacou a necessidade de iniciar uma mobilização no dia 1º de janeiro para rejeitar o pacote das fake news, argumentando que sua implementação resultaria em um ambiente de verdadeira ditadura digital. Ele expressou preocupação com a possibilidade de o projeto favorecer os grandes monopólios de comunicação, em particular a Rede Globo, ressaltando que o controle da informação pela emissora seria prejudicial para o Brasil.
"Não é apenas uma questão de dinheiro; é o controle da informação. E o controle da informação pela Rede Globo é o pior que poderia acontecer para o Brasil", afirmou Pimenta. Ele alertou que, com a aprovação do PL das fake news, a imprensa estaria sujeita a um monopólio de opiniões, com a Rede Globo ditando as narrativas sem contestação. O líder do PCO argumentou que, mesmo em casos de desinformação, a proposta não proporcionaria consequências legais significativas.
Pimenta não poupou críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT), afirmando que o pacote das fake news é resultado de uma aliança entre o PT e a direita. Ele ressaltou que a campanha contra o projeto visa não apenas a defesa da liberdade de expressão, mas também a denúncia de atitudes antidemocráticas que, segundo ele, têm caracterizado as ações recentes no cenário político brasileiro.
"Estamos sendo modestos ao dizer que o PT irá se enterrar, pois o PT já está se enterrando. Quando falamos das questões democráticas, não estamos falando apenas de censura, mas de um ataque a todas as liberdades democráticas do Brasil", declarou Pimenta. Ele concluiu destacando que o PCO pretende alertar a população sobre as consequências do PL das fake news e posicionar-se como defensor da democracia diante das mudanças propostas na legislação brasileira.
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