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Um míssil de US$ 2 milhões contra um drone de US$ 2.000: Pentágono preocupado com o custo dos ataques Houthi

À medida que os navios de guerra americanos abatem drones e mísseis Houthi no Mar Vermelho, o Pentágono está cada vez mais alarmado com o custo crescente de mantê-los seguros.
Os destróieres da Marinha dos EUA abateram 38 drones e vários mísseis no Mar Vermelho nos últimos dois meses, enquanto os militantes apoiados pelo Irã intensificaram os ataques a navios comerciais que transportam energia e petróleo através das regiões mais vitais do mundo.
O custo do uso de mísseis navais caros – que podem chegar a US$ 2,1 milhões por disparo – para destruir drones Houthi pouco sofisticados – estimados em alguns milhares de dólares cada – é uma preocupação crescente.
Especialistas dizem que esta é uma questão que precisa ser abordada e instam o Pentágono a começar a procurar opções de defesa aérea de baixo custo.
Funcionários do Pentágono não confirmaram que tipos de armas estão sendo usadas ou a que distância os drones estão sendo interceptados, mas ex-funcionários e especialistas do Pentágono disseram que apenas uma arma faria sentido para esse trabalho: o Standard Missile-2, uma arma de defesa aérea de médio alcance que pode atingir até 92 ou 130 milhas náuticas, com base na variante.
Um contratorpedeiro também poderia usar o canhão de 5 polegadas do navio com tiros aéreos, que foram testados contra drones semelhantes em intervalos com resultados positivos, de acordo com um ex-oficial da Marinha com experiência nesse tipo de navio.
Mas, novamente, quanto mais perto as armas Houthi chegarem do navio, maior será o risco de impacto.
Os especialistas também apontam que os destróieres são limitados em quantos mísseis podem disparar antes de precisarem retornar a um cais de armas dos EUA para recarregar, e cada navio contém 90 ou mais tubos de mísseis.
Por outro lado, os especialistas estimam que os drones de ataque unidirecional Houthi, que são principalmente fabricados no Irã, custam apenas US$ 2.000, no máximo.
Manter o comércio internacional fluindo é uma das principais missões da Marinha dos EUA, e o Pentágono despachou uma enorme quantidade de poder de fogo para a região, incluindo dois grupos de ataque de porta-aviões.
Na segunda-feira, o Pentágono também anunciou a formação de uma nova força-tarefa marítima, chamada Operação Prosperity Guardian, para conter os ataques.
No entanto, os ataques já perturbaram o transporte marítimo na passagem que liga o Oceano Índico ao Canal de Suez. As maiores companhias marítimas do mundo começaram esta semana a desviar os navios do Mar Vermelho, forçando os navios a contornar África através do sul do Cabo da Boa Esperança.

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