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Decisão de proibir abordagens noturnas no Rio de Janeiro gera revolta entre cidadãos

Uma decisão da juíza Maria Paula Galhardo, da 4ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro, gerou reações intensas entre os moradores da cidade, especialmente na Zona Sul. A juíza proibiu as abordagens noturnas, uma medida que contradiz a iniciativa da prefeitura visando reduzir roubos e furtos.
A decisão foi considerada um “absurdo” por moradores da Zona Sul. Em dezembro, a preocupação com a segurança levou alguns moradores às ruas para “caçar” suspeitos de assaltos, destacando a sensação de omissão do poder público. Um morador ironizou: “Só melhora”. Outro exasperado exclamou: “Não é possível. Temos que reagir a esse absurdo”. E mais um observou: “A baderna começa por volta das 18h”.
Na decisão, a juíza Maria Paula Galhardo enfatizou a dignidade humana. Ela foi tomada em resposta a denúncias de incidentes violentos em ações de zeladoria em espaços públicos desde 2021. A juíza esclareceu sua posição: “A necessária conclusão é de que a abordagem pacífica das pessoas em situação de rua, para devolver ao bem público de uso comum a sua finalidade, mostra-se legítima. O que jamais pode ser tolerado é o uso de violência e a apreensão compulsória”.
Além disso, a juíza ordenou que a Prefeitura do Rio de Janeiro defina o horário máximo do serviço de abordagem em até 10 dias, sob pena de uma multa de R$ 500 mil. A imposição da multa foi justificada pela juíza como uma resposta à truculência nas abordagens, considerada um dano moral coletivo.

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