O Exército Brasileiro anunciou a punição administrativa de 38 militares envolvidos no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado em Barueri, na Grande São Paulo, ocorrido em outubro de 2023. As sanções aplicadas variam de acordo com a patente e o nível de envolvimento de cada militar, resultando em prisões disciplinares que podem variar de 1 a 20 dias.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE) divulgou, por meio de uma nota, que o inquérito policial militar está sendo prorrogado pela Justiça Militar da União. A prorrogação, descrita como “excepcional”, é justificada pela complexidade do caso, que exige “a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas”, permanecendo sob sigilo.
Foram subtraídas do arsenal paulista 13 metralhadoras de calibre .50 e oito de calibre 7,62. Até o momento, 19 das 21 armas foram recuperadas, mas duas metralhadoras com capacidade antiaérea, potencialmente capazes de abater helicópteros, ainda estão desaparecidas.
O Exército esclareceu que as metralhadoras furtadas estavam classificadas como “inservíveis”, ou seja, não estavam operacionais e aguardavam manutenção.
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