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Lewandowski vai assumir Justiça e trocar secretários ligados a Dino e PSB

 
Ex-ministro do STF será anunciado por Lula ainda nesta quinta e deverá substituir Ricardo Cappelli (Segurança Pública) e Augusto Arruda
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar Ricardo Lewandowski como o novo comandante do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quinta, 11. O ex-ministro do Supremo 
Tribunal Federal (STF) aceitou o convite e vai substituir Flávio Dino, que assumirá vaga na Corte. Os três vão se reunir no Palácio do Planalto a partir das 11h.
Enquanto a vaga de ministro já foi preenchida, as negociações sobre o futuro de Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta, seguem sem uma definição. Nesta manhã, ele afirmou a VEJA que “não pediu demissão e que não pedirá”. Em seguida, publicou um post nas redes sociais dizendo que vai tirar férias com a família e depois voltar para colaborar com a transição no ministério, citando o slogan do governo federal: “União e Reconstrução.”
O atual número dois de Dino ganhou prestígio com Lula logo no início do mandato ao assumir a intervenção da segurança pública do Distrito Federal após os ataques golpistas do 8 de Janeiro. Havia a expectativa inclusive de que ele próprio pudesse ser escolhido para substituir Dino.
Mas, apesar da boa relação de Cappelli com Dino e Lula, o futuro ministro Lewandowski deixou claro que pretende mexer no segundo escalão da pasta e nomear pessoas de sua confiança. Nesta quinta, 11, o Diário Oficial da União já oficializou, por exemplo, a exoneração de Diego Galdino de Araújo, número 2 de Cappelli, do cargo que ocupava no ministério.
Segundo VEJA apurou, Cappelli também será exonerado de sua atual função, mas o governo procura outro cargo na administração para anunciar o mais breve possível. Outros nomes de confiança de Dino devem ser trocados, como o do atual secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho. Tanto Botelho quanto Dino e Cappelli são filiados ao PSB, que, portanto, irá perder espaço na pasta.
Lewandowski deixou o Supremo Tribunal Federal em abril deste ano, quando se aposentou por idade, aos 75 anos. Nos últimos meses, o presidente se aproximou do magistrado e chegou a levá-lo em uma viagem oficial, para os Emirados Árabes. A indicação de Lewandowski ao Supremo foi do próprio Lula, em 2006, durante seu primeiro mandato. Para a sua vaga, o petista indicou neste ano seu ex-advogado, Cristiano Zanin.

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