"O fortalecimento da democracia não permite confundir paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento", defendeu o ministro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira (8) que todos os supostos envolvidos, direta ou indiretamente, nos atos do 8 de janeiro serão responsabilizados. "Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um Estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades", disse, durante cerimônia para relembrar o um ano do evento, realizada no Congresso Nacional.
Em discurso, o ministro, que é relator das investigações do 8 de janeiro no STF, afirmou que "a democracia venceu" e que "o estado constitucional prevaleceu". Moraes classificou as manifestações como uma "frustrada tentativa de golpe de Estado". Ele iniciou o discurso elogiando a ministra Rosa Weber, que presidia a Corte na data dos protestos em Brasília.
"A ministra Rosa deixou claro a todos os golpistas que o sistema judiciário é muito mais do que prédios, tijolos, mármores, construções. O Poder Judiciario é devoção à Constituição federal; é o trabalho dos juízes, juízas e todo o corpo de servidores; é, principalmente, a fé inabalavel no estado democrático de direito e na defesa dos direitos fundamentais. Ministra Rosa, a democracia permaneceu inabalada, parabéns", disse.
Moraes continuou: "A paz a união de todos os brasileiros devem estar no centro das prioridades dos Três Poderes e de todas as instituições, mas o fortalecimento da democracia não permite confundir paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento". De acordo com o ministro, a falta de uma punição severa dos envolvidos nos protestos "seria o equivalente a encorajar grupos extremistas à prática de novos atos criminosos e golpistas".
Em seguida, Moraes defendeu a regulação das redes sociais. Para ler mais trechos do discurso, acesse: Em cerimônia do 8 de janeiro, Moraes diz que redes sociais foram tomadas por "extremistas" e devem ser reguladas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira (8) que todos os supostos envolvidos, direta ou indiretamente, nos atos do 8 de janeiro serão responsabilizados. "Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e a tentativa de instalação de um Estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades", disse, durante cerimônia para relembrar o um ano do evento, realizada no Congresso Nacional.
Em discurso, o ministro, que é relator das investigações do 8 de janeiro no STF, afirmou que "a democracia venceu" e que "o estado constitucional prevaleceu". Moraes classificou as manifestações como uma "frustrada tentativa de golpe de Estado". Ele iniciou o discurso elogiando a ministra Rosa Weber, que presidia a Corte na data dos protestos em Brasília.
"A ministra Rosa deixou claro a todos os golpistas que o sistema judiciário é muito mais do que prédios, tijolos, mármores, construções. O Poder Judiciario é devoção à Constituição federal; é o trabalho dos juízes, juízas e todo o corpo de servidores; é, principalmente, a fé inabalavel no estado democrático de direito e na defesa dos direitos fundamentais. Ministra Rosa, a democracia permaneceu inabalada, parabéns", disse.
Moraes continuou: "A paz a união de todos os brasileiros devem estar no centro das prioridades dos Três Poderes e de todas as instituições, mas o fortalecimento da democracia não permite confundir paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento". De acordo com o ministro, a falta de uma punição severa dos envolvidos nos protestos "seria o equivalente a encorajar grupos extremistas à prática de novos atos criminosos e golpistas".
Em seguida, Moraes defendeu a regulação das redes sociais. Para ler mais trechos do discurso, acesse: Em cerimônia do 8 de janeiro, Moraes diz que redes sociais foram tomadas por "extremistas" e devem ser reguladas
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