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Polícia Federal acusa Monark de 'desobedecer ordem judicial'

Corporação denunciou influenciador ao STF
A Polícia Federal (PF) denunciou o influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo documento da corporação, o youtuber cometeu crime ao desobedecer à ordem do ministro Alexandre de Moraes de não utilizar as plataformas digitais.
O podcaster havia sido banido do Youtube em 2022, quando, numa entrevista que discutia a liberdade de expressão e regimes totalitários — a exemplo do comunismo —, disse que “deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil”.
Em junho de 2023, Moraes também mandou bloquear outros perfis de Monark nas redes sociais depois que o influenciador questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro.
'100% livre de censura'
No último dia 15, Monark publicou no seu perfil no Twitter/X que havia criado uma plataforma para “competir com o YouTube” e fugir da “censura do STF”.
Batizada de Bunker555, a plataforma é, segundo Monark, um “site capitalista” e “100% livre de censura”. “Se você não se indignou com o que aconteceu comigo, essa plataforma não é para você”, declarou o influenciador.
A mensalidade do Bunker555 custa R$ 20. E, de acordo com o podcaster, ao tornar-se membro, o usuário demonstra “apoio” e “ajuda a manter a esperança na justiça”.
Determinação judicial
Para a PF, “a infração perdura, caracterizando-se pela reiterada recusa em acatar a determinação
judicial”.
“A verificação da materialidade e a identificação de indícios de autoria do delito previsto no art. 359 do Código Penal, que trata da desobediência à ordem judicial, manifesta-se de maneira inequívoca”, diz a PF.
Conforme a corporação, “essa constatação encontra respaldo nas publicações de conteúdo efetuadas em diversas plataformas de mídia social”. “A análise dessas publicações revela indícios substanciais que apontam para a persistência na transgressão das ordens judiciais impostas”, avaliou a polícia.

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