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Violência e insegurança limitam o crescimento da economia brasileira

A insegurança e a violência custam caro para a economia brasileira. Um estudo realizado por economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que a economia brasileira poderia crescer 0,6 ponto percentual a mais se a criminalidade recuasse para a média mundial. Para este ano, a projeção do Fundo é de uma expansão de 1,7% do PIB brasileiro.
“A violência é um problema sério que afeta uma série de decisões que têm impacto no dia a dia das pessoas: onde morar, onde investir”, ressalta a coordenadora do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da Fundação Getulio Vargas (FGV), Joana Monteiro.
Ela aponta que um dos piores impactos vem do crime organizado. No Rio de Janeiro, por exemplo, ele está envolvido com distribuição de gás, construção civil e comércio de bebidas. “Isso impede a concorrência”, diz Monteiro. Há também ameaças a empresas, das quais são cobradas taxas de proteção.
O Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) aponta que em 2021 o Brasil registrou 21,26 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. É quase dez vezes o índice mundial, de 2,24 homicídios a cada 100 mil.]
Na América Latina e Caribe, o número brasileiro só foi inferior ao das Bahamas. Belize, Colômbia, Honduras, Jamaica, México, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Trinidad e Tobago.
Segundo os economistas do FMI, a criminalidade e a violência são problemas graves na América Latina e no Caribe. Os índices de criminalidade, medidos pelos homicídios intencionais notificados, são historicamente altos e pioraram recentemente em muitos países da região.
A América Latina e o Caribe tiveram aumentos anuais das taxas de homicídios de cerca de 4% nas últimas duas décadas. Quase metade das vítimas de homicídio intencional no mundo são da região, apesar de ela representar apenas 8% da população mundial, de acordo com dados das Nações Unidas.
Com informação do Gazeta do Povo

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