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Diretor da PF afirma que Jornalista português é interrogado no Brasil por críticas ao STF e urnas eletrônicas

Rodrigo Teixeira admitiu que comunicador estava sendo monitorado nas redes sociais antes de desembarcar no Brasil.
O diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal (PF), Rodrigo de Melo Teixeira, admitiu em audiência pública na Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado, nesta terça-feira (19), que a PF deteve o cidadão português Sérgio Tavares no Aeroporto de Guarulhos (SP) em 25 de fevereiro, por manifestações nas redes sociais. Teixeira representou o diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues, durante a audiência, que foi solicitada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Segundo Girão, o jornalista português tinha chegado a Guarulhos para cobrir manifestações em São Paulo em 25 de fevereiro, mas foi detido pela PF para prestação de informações, em um ato que considerou sem nenhuma justificativa plausível.
O jornalista foi interrogado durante quatro horas e questionado sobre suas manifestações em redes sociais relacionadas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), vacinação e urnas eletrônicas.
Juristas consultados pelo Conexão Política afirmam que a realização de perguntas de caráter político a um suspeito de crime por parte de agentes policiais tem um papel intimidatório e viola a liberdade de expressão e outros direitos previstos na Constituição.

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