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Luciano Bivar, traidor de Bolsonaro em 2019, é afastado da presidência do União Brasil

O parecer da relatora dentro do caso no partido, senadora Professora Dorinha, recomendou apenas o afastamento de Bivar, até o momento evitando opinar sobre uma possível expulsão.
Na última quarta-feira (20/03), o deputado federal Luciano Bivar (União-PE), presidente atualmente afastado do União Brasil, foi removido de seu cargo em uma decisão tomada durante uma reunião da executiva do partido na em sua sede em Brasília. O afastamento foi apoiado por 11 votos a favor, enquanto 5 foram contrários, havendo também uma abstenção.
O partido agora será liderado pelo primeiro vice-presidente da sigla e principal adversário interno de Bivar, Antônio de Rueda.
O parecer da relatora interna do caso, senadora Professora Dorinha, recomendou apenas o afastamento de Bivar, evitando opinar sobre sua expulsão para não prejudicar o partido em um ano eleitoral.
É importante ressaltar que o afastamento é uma medida preliminar, e o processo agora segue para o Conselho de Ética do partido. Bivar terá cinco dias para apresentar sua defesa novamente, e o Conselho terá até 60 dias para uma decisão final.
Na semana passada (13/03), a executiva do partido União Brasil havia votado a favor da abertura de um processo interno para avaliar o afastamento, com possibilidade até de expulsão Bivar da sigla.
Membros do partido apresentaram uma representação solicitando o afastamento cautelar do cargo e a expulsão de Bivar, juntamente com o cancelamento de sua filiação. A decisão de ontem remove o político da liderança do partido, mas ele permanece filiado.
Rueda alega que Bivar ameaçou sua família, uma acusação que o deputado nega. O conflito se intensificou após o incêndio que atingiu duas casas de veraneio de Rueda e de sua irmã em Pernambuco. A Polícia Civil está investigando o incidente, enquanto Rueda contratou uma perícia particular, cujas informações preliminares sugerem que o incêndio foi criminoso.
"O deputado federal foi alvo de uma representação que o acusou de ofensas e ameaças a dirigentes partidários e seus familiares. Ele também foi acusado de praticar violência política contra mulheres, além de validar cartas de desfiliação de seis deputados do União Brasil do Rio de Janeiro sem submeter à decisão colegiada do partido, mesmo após parecer do Ministério Público Eleitoral em processo judicial que tramita no Tribunal Superior Eleitoral contrário à desfiliação", afirmou uma nota divulgada pelo partido após a decisão.
Rueda foi eleito como o novo presidente da sigla no mês passado para um mandato a partir de 1º de junho, porém, Bivar tem contestado o resultado. Em declarações logo após a decisão do partido, Bivar diz não reconhecer o resultado de seu afastamento.

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