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Servidores federais deflagram greve após governo Lula não atender reivindicações salariais

Apesar do aumento significativo na arrecadação tributária, em R$ 186,5 bilhões, o governo federal registrou um rombo de R$ 58,44 bilhões somente em fevereiro deste ano.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) deflagrarão greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (3). Após oito meses de negociações com o atual governo, os servidores não viram suas reivindicações por reajuste salarial e replanejamento profissional atendidas pela administração petista. Os agentes expõem suas indignações “frente à letargia” da União.
Em nota ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), os sindicalistas alegaram que o “calendário de lutas é fundamental nesse momento em que a União bateu recorde de arrecadação, maior desempenho desde 1995”.
Entretanto, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) afirmou que “na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), na figura do secretário José Lopez Feijóo, reafirmou a proposta do governo de reajuste 0% para 2024”.
“Em contrapartida, a bancada sindical expôs indignação frente à letargia do governo. As entidades sindicais enfatizaram também que a proposta de congelamento salarial em 2024 é inaceitável e um desrespeito com as categorias”, destacou o Andes-SN.
Responsabilizando o atual governo pela “precarização das condições de trabalho”, dos docentes, o setor das Instituições Federais de Ensino (Ife) dos Andes-SN, em 22 de março, divulgou que a greve nacional nas universidades federais, institutos e centros federais (Cefets) está programada para iniciar em 15 de abril.
Também está agendada uma audiência na Câmara dos Deputados para o dia 16 de abril, a pedido da deputada Sâmia Bomfim, para discutir as reivindicações dos servidores. Os agentes ainda realizarão uma marcha por recomposição salarial em Brasília no dia seguinte e mobilizarão manifestações por todo o país em 18 de abril.

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