Resultado é atribuído à implementação de uma política de 'honestidade dos preços'
O presidente da Argentina, Javier Milei, celebrou nesta terça-feira, 14, a redução da inflação de abril para 8,8%. Em seu perfil no Twitter/X, Milei escreveu “GOOOOOOOOOOOOL…!!!” e compartilhou uma foto em que abraça o ministro da Economia argentino, Luis Caputo.
O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, atribuiu a queda da inflação à implementação de uma política de “honestidade dos preços”. Integrantes do partido de Milei, o La Libertad Avanza, também comemoraram o resultado da inflação.
O legislador de Buenos Aires, Ramiro Marra, afirmou por meio do X que, apesar do resultadopositivo, “ainda há muito a melhorar”. Ele destacou que o governo está “no caminho certo”.
“Eles [do governo anterior] nos deixaram à beira da hiperinflação, com uma inflação no atacado de 54% e uma inflação diária no varejo de 1%, que anualizada deu 17.000%”, comparou. “Apesar de tudo isso, em 5 meses conseguimos baixar a inflação para um dígito.”
inflação em abril
A inflação mensal da Argentina fechou abril em 8,8%, o que representa uma desaceleração de 2,2 pontos porcentuais em relação a março, quando atingiu 11%. Foi o quarto mês consecutivo de queda.
Os dados são do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) e foram divulgados na última terça-feira. Os setores de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (35,6%), comunicação (14,2%), vestuário e calçados (9,6%) foram os que tiveram a maior variação mensal.
Já a inflação anual argentina avançou para 289,4% em abril – o maior patamar desde fevereiro de 1991, quando a inflação ficou em 582%. A alta foi de 1,5 ponto porcentual em relação aos 287,9% registrados em março.
Nova cédula de 10 mil pesos
Em 7 de maio, o Banco Central da Argentina começou a circular a nota de 10 mil pesos argentinos. Segundo a autoridade monetária, a cédula visa a facilitar o fluxo comercial local e será distribuída gradualmente. A nova nota equivale a R$ 57,56, ou US$ 11,35. A medida pretende reduzir o custo de produção em cédulas de valor baixo, devido à inflação no país.
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