Se as regras não forem alteradas, as contas públicas inevitavelmente entrarão em colapso
Uma publicação curta feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na rede social X, foi suficiente para causar frisson entre analistas da cena política e econômica do país. “Recomendo este artigo de Bráulio Borges sobre a dinâmica recente das contas públicas”, escreveu Haddad, indicando o link para a longa análise feita pelo pesquisador da Fundação Getulio Vargas. A surpresa (positiva, vale ressaltar) ocorreu porque as conclusões de Borges vão, em grande medida, na direção oposta ao que o núcleo do governo Lula prega. Elas defendem a necessidade de cortar gastos, criticam frouxidões do novo arcabouço fiscal e listam propostas polêmicas, como a revisão nas despesas da Previdência. Não é à toa que, no texto, esta seja diagnosticada como um grande gargalo brasileiro — as aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários já consomem mais da metade do orçamento da União. A outra metade, espremida a cada ano, deve ser disputada a tapas por todo o resto, dos salários dos servidores a programas sociais como o Bolsa Família. “O déficit previdenciário já é muito significativo”, resume Murilo Viana, economista especializado em contas públicas.
Uma publicação curta feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na rede social X, foi suficiente para causar frisson entre analistas da cena política e econômica do país. “Recomendo este artigo de Bráulio Borges sobre a dinâmica recente das contas públicas”, escreveu Haddad, indicando o link para a longa análise feita pelo pesquisador da Fundação Getulio Vargas. A surpresa (positiva, vale ressaltar) ocorreu porque as conclusões de Borges vão, em grande medida, na direção oposta ao que o núcleo do governo Lula prega. Elas defendem a necessidade de cortar gastos, criticam frouxidões do novo arcabouço fiscal e listam propostas polêmicas, como a revisão nas despesas da Previdência. Não é à toa que, no texto, esta seja diagnosticada como um grande gargalo brasileiro — as aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários já consomem mais da metade do orçamento da União. A outra metade, espremida a cada ano, deve ser disputada a tapas por todo o resto, dos salários dos servidores a programas sociais como o Bolsa Família. “O déficit previdenciário já é muito significativo”, resume Murilo Viana, economista especializado em contas públicas.
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