No fórum promovido por Gilmar Mendes em Portugal, ministro Alexandre de Moraes voltou a defender regulamentação das redes sociais – ou seja, censura
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou nesta sexta-feira (28) que “duas coisas dão dinheiro nas redes sociais: ódio e o que é fofo”. A declaração foi feita durante o painel "O mundo em eleições e o futuro da democracia representativa" no 12º Fórum de Lisboa, em Portugal, evento apelidado pelo povo de Gilmarpalooza.
Moraes falou sobre a “ascensão de líderes autoritários através de processos democráticos” e a disseminação de notícias falsas nas redes sociais.
O ministro ressaltou que, apesar de a democracia estar amparada por uma jurisdição constitucional, ela é “ameaçada pela propagação de fake news e discursos de ódio”. Ele defendeu a "regulamentação imediata das redes sociais", propondo a mesma abordagem simplória que vem repetindo há tempos: “O que não pode no mundo real não pode no mundo virtual”.
O ministro refutou o argumento das Big Techs de que são apenas meios de transmissão de informação e, portanto, não podem ser responsabilizadas pelo conteúdo. Ele comparou a situação a um depósito que, se utilizado para atividades ilícitas, torna-se responsabilidade do proprietário ao monetizar essas atividades.
Durante o painel, Moraes também fez um paralelo entre o cenário pós-guerra e a atual estagnação econômica na Europa, afirmando que os “novos populistas extremistas digitais” usam as redes sociais para culpar minorias pelo desemprego e outras questões sociais. "Para isso os novos populistas usam as redes sociais", disse Moraes.
“A raiva contra os adversários e os cachorrinhos com cara de coelhinhos são os conteúdos que mais geram engajamento”, disse Moraes. Para ele, sem regulamentação — ou, em português claro, sem censura — as redes sociais se tornam “terras de ninguém”.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou nesta sexta-feira (28) que “duas coisas dão dinheiro nas redes sociais: ódio e o que é fofo”. A declaração foi feita durante o painel "O mundo em eleições e o futuro da democracia representativa" no 12º Fórum de Lisboa, em Portugal, evento apelidado pelo povo de Gilmarpalooza.
Moraes falou sobre a “ascensão de líderes autoritários através de processos democráticos” e a disseminação de notícias falsas nas redes sociais.
O ministro ressaltou que, apesar de a democracia estar amparada por uma jurisdição constitucional, ela é “ameaçada pela propagação de fake news e discursos de ódio”. Ele defendeu a "regulamentação imediata das redes sociais", propondo a mesma abordagem simplória que vem repetindo há tempos: “O que não pode no mundo real não pode no mundo virtual”.
O ministro refutou o argumento das Big Techs de que são apenas meios de transmissão de informação e, portanto, não podem ser responsabilizadas pelo conteúdo. Ele comparou a situação a um depósito que, se utilizado para atividades ilícitas, torna-se responsabilidade do proprietário ao monetizar essas atividades.
Durante o painel, Moraes também fez um paralelo entre o cenário pós-guerra e a atual estagnação econômica na Europa, afirmando que os “novos populistas extremistas digitais” usam as redes sociais para culpar minorias pelo desemprego e outras questões sociais. "Para isso os novos populistas usam as redes sociais", disse Moraes.
“A raiva contra os adversários e os cachorrinhos com cara de coelhinhos são os conteúdos que mais geram engajamento”, disse Moraes. Para ele, sem regulamentação — ou, em português claro, sem censura — as redes sociais se tornam “terras de ninguém”.
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