Atualmente, o Ministério da Saúde de Lula (PT) não tem respondido aos pedidos de informações submetidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Isso é ilegal.
O Ministério da Saúde do governo Lula (PT) está sendo acusado de esconder dados sobre mortes e doenças entre os yanomâmis, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada na última segunda-feira (29/07). O último boletim divulgado pela pasta contém informações referentes a dezembro de 2023.
Desde fevereiro deste ano de 2024, o Ministério da Saúde do governo Lula (PT) não publica novos boletins com dados atualizados sobre a situação dos yanomâmis. Além disso, o governo Lula tem ignorado solicitações de informação feitas pela imprensa via Lei de Acesso à Informação (LAI). Em breve um balanço atulizado.
No boletim de fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde de Lula reportou 363 mortes entre os indígenas yanomâmis em 2023, comparadas a 343 em 2022. A pasta atribuiu o aumento ao fortalecimento da busca ativa por casos de doenças e mortes. Essa revelação gerou uma grande crise, levando Lula a repreender publicamente a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Lula criticou tanto os resultados da força-tarefa quanto o fato de que os dados de mortalidade foram divulgados pela imprensa.
Atualmente, o Ministério da Saúde de Lula (PT) não tem respondido aos pedidos de informações submetidos por meio da LAI, alegando que os dados estão "em tratamento e serão divulgados depois de sua conclusão". O Estadão solicitou dados atualizados sobre o número de mortes no território yanomâmi, mas a pasta forneceu apenas informações sobre os casos de malária.
Os números mostram um aumento na incidência de malária, de 14,5 mil casos no primeiro semestre de 2023 para 17,3 mil no mesmo período de 2024, um aumento de aproximadamente 20%. O número de testes realizados cresceu de 78,7 mil para 128,6 mil, um crescimento de 63%. "O aumento na realização de exames explica a maior identificação do número de casos de malária", afirmou o governo em nota.
A situação dos yanomâmis continua sendo um tema sensível, com críticas sobre a falta de transparência e a resposta do governo Lula frente à crise de mortalidade entre os indígenas.
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