Dono da rede segue empunhando a bandeira do 'cerceamento da liberdade de expressão'; bloqueio foi ordenado após empresa não cumprir decisões judiciais
Enquanto o X (antigo Twitter) permanece suspenso no Brasil após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, tem feito publicações na rede sobre o bloqueio.
A maioria dos posts são compartilhamentos de outros usuários comentando a suspensão do X no Brasil e o que classificam como cerceamento da “liberdade de expressão” no país.
“Brasil 2024: onde a liberdade básica na internet agora é crime”, diz uma imagem compartilhada por Musk na qual ironiza a proibição com uma montagem da série Family Guy, na qual o pai da família, Peter Griffin, aparece em uma cadeira elétrica com os dizeres: “Sendo executado no Brasil por usar VPN e o X em 2024”.
Moraes inicialmente vetou ferramentas de VPN em lojas de aplicativos, de modo a impedir o acesso ao X, mas horas depois recuou da decisão, argumentando evitar “eventuais transtornos desnecessários e reversíveis à terceira empresa”.
Musk também compartilhou postagens que comparavam a suspensão do X com o “totalitarismo” da distopia 1984, de George Orwell — na qual um homem perde sua identidade vivendo sob um regime repressivo –, classificando a medida como “ainda mais perigosa” do que qualquer tipo de repressão vista no passado.
O bilionário ainda repostou publicações defendendo a “liberdade de discurso como pilar da democracia” e afirmando que o X é hoje a principal fonte de notícias no Brasil. “Agora, o tirano Voldemort está esmagando o direito das pessoas ao direito de expressão”, declarou.
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