O aumento no preço da gasolina durante gestão do governo Lula subiu 3,15% após o reajuste de R$ 0,20 por litro em 8 de julho, foi um dos principais fatores que pressionaram a inflação.
A inflação acumulada no Brasil nos 12 meses encerrados em julho de 2024 chegou a 4,5%, valor que corresponde ao teto da meta estabelecida pelo governo. O centro da meta é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No mês de julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,38%, um avanço em relação aos 0,21% observados em junho. A variação ficou ligeiramente acima das expectativas do mercado financeiro, que projetava um aumento de 0,36%.
O aumento no preço da gasolina, que subiu 3,15% após o reajuste de R$ 0,20 por litro autorizado pela Petrobras em 8 de julho, foi um dos principais fatores que pressionaram o índice. O aumento já era esperado por economistas e teve impacto significativo nos índices de preços.
Outro fator que contribuiu para a elevação do IPCA em julho foi o aumento de 19,39% nas passagens aéreas, colocando o grupo de transportes como o que mais influenciou a inflação no período.
Esses dados são cruciais para o Banco Central, que pode decidir ajustar a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,5% ao ano, para controlar a inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) já indicou que manterá uma política monetária contracionista, com possibilidade de elevar a Selic se necessário, conforme foi sinalizado na reunião de julho.
A inflação elevada reflete diretamente a perda no poder de compra da população, medindo o quanto o dinheiro se desvaloriza ao longo do tempo. Como exemplo simplificado, um produto que custava R$ 100 pode passar a custar R$ 110 se a inflação acumulada for de 10%.
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