Dados do Programa Queimadas, do Inpe, mostram que foram identificados 7.028 focos de incêndio no Brasil entre 7 e 8 de setembro
Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que foram identificados 7.028 focos de incêndio no Brasil entre 7 e 8 de setembro.
Com 33,6% das ocorrências, o estado do Mato Grosso registrou sozinho 2.364 fogos de fogo. Na sequência, aparecem Pará, com 1.029; Goiás, 754; Tocantins, 535; Amazonas, 376; e Minas Gerais, 344.
Em Alto Paraíso (Goiás), um incêndio consumiu cerca de 10 mil hectares do parque nacional da Chapada dos Veadeiros. Para atuar no combate às chamas, foi criada uma força-tarefa que conta com 55 brigadistas e voluntários e dois aviões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Em 24 agosto, outro incêndio na Chapada dos Veadeiros destruiu 99% da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Murundu. O fogo também atingiu casas, viveiros e áreas de plantio da região.
Segundo o Instituto Biorregional do Cerrado (IBC), foram queimados quase 500 hectares.
O que Marina Silva diz sobre as queimadas?
Em audiência no Senado na quarta-feira, 4, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, responsabilizou as mudanças climáticas pelas queimadas recordes que tomaram conta do país.
“É uma realidade que acontece no mundo inteiro em função das mudanças climáticas, mas que tem sido agravada no Brasil em função da falta de consciência daqueles que ainda insistem em colocar fogo em período que está proibido o uso do fogo. Nós temos ventos que podem chegar a 70km por hora e situação de umidade, como aconteceu no DF, de 7% da umidade relativa do ar, além do longo período de estiagem”, disse.
Damares deixa um recado a Marina
Para a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), é melhor Marina deixar o governo.
“Cai fora desse governo. A senhora tem história. Esse governo já acabou, faliu. A senhora arrastou para o ministério pessoas que amam o meio ambiente. A senhora e sua turma muito boa, vá embora“, provocou Damares.
Ainda segundo a parlamentar, se durante o governo Bolsonaro, os indicadores negativos sobre o meio ambiente eram de responsabilidade do “ministro Ricardo Salles. Agora, a responsabilidade é da senhora[Marina] e sua equipe”.
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