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Velha política: Capa Pretas Planejam Dominar o GDF em 2026

A política do Distrito Federal está em um momento decisivo, especialmente para a esquerda, que enfrenta desafios significativos para renovar suas bases e manter relevância no cenário eleitoral. No centro desse dilema estão os "Capa Pretas", uma referência aos políticos veteranos que têm dominado o processo eleitoral por anos e que estão com uma política envelhecida.
Atualmente, a esquerda no DF não tem conseguido oxigenar suas bases, espaço que tem sido ocupado pela Direita. A falta de renovação política tem gerado um desgaste notável, refletido em um eleitorado fiel que representa apenas 27% dos votos. Esse percentual vem diminuindo a cada eleição, evidenciando a dificuldade de atrair novos eleitores e manter a base existente.
Leandro Grass surge como a última grande renovação no cenário político da esquerda no DF. Representando a juventude e a esperança de um novo rumo, Grass, no entanto, depende fortemente das decisões dos Capa Pretas. Esses veteranos, envelhecidos no processo eleitoral, ainda detêm grande influência e parecem relutar em ceder espaço para novas lideranças.
Para se manterem ativos e relevantes, os Capa Pretas buscam uma chapa majoritária para o governo do DF em 2026 que lhes permita continuar influenciando as direções políticas. A estratégia inclui uma possível imposição de Cristovam Buarque, representante da velha guarda, como vice na chapa de Leandro Grass. Essa aliança forçada pode ser vista como uma tentativa de garantir que os interesses dos veteranos sejam preservados.
Com essa imposição, a esquerda do DF pode enfrentar uma eleição complicada em 2026. Celina Leão, que tem se destacado nas pesquisas e apresentando bons resultados, surge como uma forte concorrente. A aliança entre Grass e Buarque pode não ser suficiente para enfrentar o apelo crescente de Leão, que além de potencialmente vencer no primeiro turno, pode também ajudar a levar duas cadeiras para o Senado Federal em sua chapa.
A esquerda do DF está em uma encruzilhada. A falta de renovação e a dependência de uma velha guarda resistente a mudanças podem comprometer ainda mais sua relevância e eficácia eleitoral. Se não encontrarem uma maneira de equilibrar a experiência dos veteranos com a energia e inovação das novas lideranças, correm o risco de ver seu espaço político diminuir ainda mais nas próximas eleições.

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