Um dos principais nomes da direita cotados para disputar a Presidência em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está sob fortes ataques desde o início da sua gestão, vindos de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de parte da imprensa e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As críticas se intensificaram nas últimas semanas devido a uma série de episódios de violência policial, apresentados como elementos de uma alegada “crise na segurança”.
Mesmo após anunciar revisão total na política para uso de câmeras corporais por policiais militares, Tarcísio continua pressionado. Além da exploração nesta semana de outros fatos relacionados ao tema truculência do Estado, somou-se a cobrança pela demissão do secretário de Segurança Pública, o deputado Guilherme Derrite (PL). Por fim, o STF decidiu, por meio do presidente, ministro Luís Roberto Barroso, obrigar o governo paulista a adotar imediatamente os aparelhos de vigilância em todas as fardas.
As ocorrências negativas envolvendo policiais, que foram condenadas por todo o espectro político, emergiram de pouquíssimos indivíduos inseridos em um contingente ativo de 80 mil soldados. Mas a narrativa que emergiu do governo federal, da imprensa e do Judiciário foi de abusos sistemáticos. Analistas avaliam que Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro (PL), representa ameaça real aos planos da esquerda em 2026. Por outro lado, setores da direita olham com desconfiança para posturas conciliadoras do governador de SP.
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