Após uma reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, o presidente panamenho José Raúl Mulino anunciou que seu país não renovará o "memorando de entendimento" assinado com a China em 2017, no âmbito da Iniciativa do Cinturão e Rota.
Durante o encontro, Rubio expressou preocupações sobre a influência chinesa no Canal do Panamá, considerando-a "inaceitável" para os Estados Unidos e alertando sobre possíveis medidas caso não haja mudanças imediatas.
Em resposta, Mulino reafirmou a soberania do Panamá sobre o canal, destacando que não há possibilidade de discutir sua realidade jurídico-política sob controle panamenho.
Além disso, o presidente panamenho ofereceu a possibilidade de receber migrantes de países como Colômbia, Venezuela e Equador, desde que os custos sejam cobertos pelos Estados Unidos.
Essa decisão reflete a complexidade das relações internacionais do Panamá, equilibrando interesses econômicos com a necessidade de manter sua soberania e atender às preocupações de seus parceiros estratégicos.
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