Era inevitável que, mais cedo ou mais tarde, as ações do Supremo Tribunal Federal nos últimos anos chamassem a atenção internacional. E foi exatamente isso que aconteceu. O The Economist, tradicional semanário britânico conhecido por décadas como uma referência do pensamento conservador racional, hoje alinhado ao globalismo de esquerda, funciona como um termômetro do politicamente correto no cenário mundial. Em ambas as fases, sua opinião é levada a sério — e, desta vez, o periódico deixou claro que o STF está longe de ser um tribunal imparcial.
Em um texto cuidadosamente redigido, mas de mensagem inequívoca para quem acompanha o tema, a revista sugere que o ex-presidente Jair Bolsonaro não terá um julgamento justo no processo movido contra ele pelo STF. Ninguém pode acusar o The Economist de ser bolsonarista — até porque o ex-mandatário figura entre as figuras mais criticadas pela publicação. A conclusão é que o Supremo, diante do mundo, revela-se aquilo que realmente é: uma corte que assumiu poderes excessivos, age como um grupo político e perdeu a capacidade de assegurar justiça.
Em nenhuma democracia consolidada existe algo semelhante. Só no Brasil persiste a narrativa de que o STF age dentro da legalidade, enquanto condena pessoas a penas desproporcionais por atos como protestos, tratados como "tentativa de golpe" com armas absurdas, como estilingues e bolas de gude. A realidade é que essa contradição ficará cada vez mais evidente à medida que o julgamento se aproxima. Quando as supostas provas forem apresentadas, o mundo verá de perto o que realmente se passa na justiça brasileira.
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