Um episódio de alta tensão política e educacional tomou conta da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta semana. O foco do embate foi o deputado Gabriel Magno (PT), acusado de interferência indevida no ambiente escolar do CED 1 do Itapoã, uma unidade cívico-militar.
A denúncia foi feita em plenário pelo deputado Roosevelt Vilela (PL), que classificou as ações de Magno como uma tentativa de manipular alunos contra professores e direção escolar. Segundo Roosevelt, o parlamentar petista teria incentivado os estudantes menores de idade a enviar críticas à escola diretamente para seu número de WhatsApp, o que, na visão dele, fragiliza a autoridade da gestão escolar.
“Isso é grave. É uma tentativa de usar menores de idade para atingir objetivos políticos”, afirmou Roosevelt.
“O modelo cívico-militar vem melhorando a disciplina e o desempenho dos alunos. Qualquer tentativa de sabotar esse sistema é inaceitável.”
Denúncias nas redes e clima de revolta
A repercussão se intensificou após uma mãe de aluno gravar um vídeo nas redes sociais criticando a postura do deputado.
“Ele está usando nossos filhos como massa de manobra! Isso é inaceitável!”, declarou, visivelmente indignada.
Para ela, o parlamentar estaria utilizando seu número de WhatsApp como uma ferramenta de instigação política, transformando a escola em uma espécie de “célula de agitação digital”.
O caso gerou forte mobilização nas redes sociais, com pais, professores e defensores do modelo cívico-militar cobrando explicações e pedindo providências. Nos bastidores, já há parlamentares da base conservadora cogitando acionar o Ministério Público para investigar a atuação de Magno.
Sessão acalorada e silêncio do parlamentar
A denúncia veio à tona durante uma sessão marcada por gritos e bate-boca. Roosevelt classificou o episódio como uma “ação deliberada de sabotagem” ao modelo de gestão cívico-militar, defendido por grande parte da comunidade escolar.
Até o momento, Gabriel Magno não se pronunciou oficialmente, o que tem gerado ainda mais tensão dentro e fora da CLDF.
Até o momento, Gabriel Magno não se pronunciou oficialmente, o que tem gerado ainda mais tensão dentro e fora da CLDF.
Após o silêncio, PT sai em defesa de Magno
Em nota publicada em rede social o Partido dos trabalhadores, criticou as acusações, defendendo a sua história de militância ao partido de Gabriel Magno.
veja a nota:
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