Enquanto aposentados sofrem com descontos ilegais, o governo Lula tenta empurrar o escândalo para a gestão anterior. A pergunta que fica: quem realmente se beneficiou do esquema?
Em meio a denúncias explosivas de fraudes milionárias em aposentadorias e pensões, o governo Lula corre para mudar o foco. Neste sábado (10), o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, acusou a gestão Bolsonaro de ser a responsável por um suposto "desmantelamento da rede de proteção social".
A fala de Messias veio logo após a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) revelarem que sindicatos e associações — muitos deles ligados à base petista — estão envolvidos em esquemas que drenaram centenas de milhões de reais dos aposentados, com descontos feitos sem autorização em benefícios do INSS.
“O desmonte do INSS e da Dataprev não foi acaso nem descuido: foi um projeto consciente que atingiu diretamente os mais pobres e vulneráveis — dinheiro tirado de idosos!”, escreveu o ministro nas redes sociais.
A estratégia é vista por muitos como uma clara cortina de fumaça. Enquanto aponta o dedo para trás, o governo tenta abafar o escândalo que envolve aliados políticos e entidades suspeitas de operar verdadeiras máquinas de arrecadação indevida, com um rombo que já ultrapassa os R$ 400 milhões e pode chegar aos 10 bilhões.
Apesar de dizer que está “reconstruindo o INSS”, a AGU entrou na Justiça apenas agora, solicitando o bloqueio de bens de 12 associações e sindicatos, além de 14 empresas e pessoas físicas. Para críticos, a medida soa mais como reação à pressão popular do que como iniciativa proativa.
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