A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) protagonizou uma das mais relevantes participações governamentais na Campus Party Brasil 17, realizada pela primeira vez em Brasília, entre os dias 18 e 22 de junho. Com uma programação voltada à inovação e ao uso estratégico da tecnologia para o bem-estar social, o GDF apresentou projetos, soluções e desafios voltados ao fortalecimento da segurança pública e à proteção de mulheres em situação de risco.
Entre os destaques, esteve o Programa Viva Flor, uma iniciativa que combina tecnologia e sensibilidade social para salvar vidas. O programa já protege mais de 1.100 mulheres no DF por meio de dispositivos com georreferenciamento e acionamento remoto de socorro à Polícia Militar. A subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira, reforçou que “nenhuma mulher monitorada pelo programa foi vítima de feminicídio”, evidenciando a eficácia do modelo adotado.
Além da demonstração de projetos já em operação, a SSP-DF lançou três hackathons com desafios voltados à aplicação prática da tecnologia no enfrentamento da criminalidade e na melhoria da vida urbana:
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Cidadão mais seguro
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Cidade mais segura
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Mulher mais segura
Esses desafios propõem soluções reais a partir de problemas enfrentados no Distrito Federal, promovendo a interação entre governo, comunidade acadêmica e sociedade civil.
Durante os painéis e oficinas, temas como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), drones, ferramentas geoespaciais e segurança cibernética foram discutidos com especialistas, estudantes e agentes de segurança. O objetivo é claro: incorporar inovação de forma prática às políticas públicas.
Segundo o secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP-DF, Bilmar Angelis, a expectativa é que as ideias nascidas durante a Campus Party possam futuramente ser aceleradas e integradas ao ciclo de inovação da Secretaria. “Estamos buscando parcerias com a juventude, que pensa com outros paradigmas e linguagens, para integrar novas soluções às estratégias públicas de segurança”, afirmou.
A Polícia Civil do DF também participou com um hackathon voltado à segurança cibernética, desafiando os participantes a testar sistemas com autenticação facial e propor soluções contra fraudes, utilizando inteligência artificial. A proposta reforça o compromisso da segurança pública com a atualização constante frente às novas ameaças digitais.
O estande da SSP-DF contou ainda com demonstrações interativas das forças de segurança, como a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran e Defesa Civil, com destaque para o uso de drones, o aplicativo 190, reconhecimento facial e resposta rápida a emergências.
A presença da SSP-DF na Campus Party simboliza uma virada de chave: o uso de tecnologia não apenas como ferramenta de monitoramento, mas como elemento central na construção de políticas públicas mais eficientes, humanas e integradas com as necessidades da população.
Fonte: Agência Brasília
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