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Chuva no Rio Grande do Sul: Três Mortes Confirmadas e Mais de 6 Mil Desabrigados

 
As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana já deixaram um rastro de destruição e mortes em diversas regiões do estado. Segundo a Defesa Civil, subiu para três o número de vítimas fatais confirmadas até a manhã desta sexta-feira (20). Além disso, mais de 6 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, afetadas por alagamentos, deslizamentos e danos estruturais.

Terceira morte confirmada
A vítima mais recente é Mauro Perfeito da Silva, de 72 anos, que faleceu após uma árvore cair sobre o carro em que estava, na Avenida Rubem Berta, entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O acidente aconteceu na tarde de quinta-feira (19). A filha do idoso, de 37 anos, que o acompanhava no veículo, ficou ferida, mas sem risco de morte.
A Defesa Civil do estado confirmou que o óbito está relacionado diretamente aos eventos climáticos. “O homem que morreu após a queda de uma árvore em Sapucaia do Sul passa a ser contabilizado como óbito decorrente do evento meteorológico”, informou o órgão.

Outras vítimas da tempestade
A primeira vítima fatal foi Geneci da Rosa, de 54 anos, em Candelária. Ela estava em um carro com o marido quando o veículo foi arrastado pela correnteza. O corpo de Geneci foi localizado na última terça-feira (17), mas o marido dela, de 65 anos, segue desaparecido.
A segunda morte foi registrada na quarta-feira (18), quando Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos, morreu após a cabeceira de uma ponte ceder entre os municípios de Caxias do Sul e Nova Petrópolis. O carro em que ele estava caiu em um arroio e foi arrastado pela força das águas.

Cidades atingidas e ações emergenciais
Até o momento, 98 municípios gaúchos foram afetados diretamente pelas chuvas. As consequências vão desde alagamentos e deslizamentos até a destruição de estradas, pontes e residências. O número de pessoas desalojadas ou desabrigadas já passa de 6 mil.
O governo do estado segue em alerta máximo, com equipes de resgate e apoio humanitário atuando nas áreas mais críticas. A prioridade, segundo autoridades, é salvar vidas, realocar famílias em segurança e restaurar a infraestrutura essencial das regiões afetadas.

Alerta e solidariedade
Em meio à tragédia, autoridades reforçam o pedido para que a população siga as orientações da Defesa Civil e evite áreas de risco. Campanhas de arrecadação de donativos já estão sendo organizadas em diversos municípios para auxiliar as famílias atingidas.
O cenário reforça a urgência de investimentos em infraestrutura e planejamento urbano capazes de mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes no Brasil.

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