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Do Palanque para o Isolamento: Como a Segurança Pública Virou o Calcanhar de Aquiles do Governo

Um dos maiores desafios enfrentados pelo governo Lula é a questão da segurança pública. Em um país onde a violência e o poder do crime organizado crescem a passos largos, o atual governo tem demonstrado dificuldades em convencer a população de que realmente tem interesse em combater esse problema. As diversas declarações desastrosas do presidente, somadas ao histórico leniente do Partido dos Trabalhadores (PT) com o crime, enfraquecem ainda mais sua credibilidade sobre o tema e tornam difícil criar qualquer esperança de mudança para a população.

A Desconexão do Governo com a Realidade Popular
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva continua em total desconexão com as demandas da sociedade brasileira, especialmente no que diz respeito à segurança pública. Apesar das promessas de campanha de melhorias nesse setor, o governo se vê confrontado com a crescente indiferença e até aversão popular. Parte dessa situação decorre do histórico do PT com questões de segurança, que, até hoje, é marcado por uma postura branda diante do crime.
Muitos no governo acreditam que a falta de um Ministério da Segurança Pública exclusivo foi o principal erro estratégico de Lula no enfrentamento à criminalidade. Porém, essa ideia está longe de ser a solução. O erro, na verdade, é ainda mais profundo: o governo não percebeu que, para convencer a população, será necessário abandonar a agenda ideológica que historicamente favoreceu políticas públicas que toleram o crime, ao invés de combatê-lo de forma efetiva.

O Histórico do PT e o Crime: Da Defesa à Indiferença
O PT, ao longo dos anos, demonstrou uma postura clara ao lado de políticas permissivas em relação ao crime. Quando os brasileiros começaram a ver um aumento nos índices de criminalidade, o governo do PT passou a adotar uma abordagem que muitos consideraram leniente. A defesa das saídas temporárias de presos, por exemplo, foi uma das principais bandeiras do partido, em claro contraste com a maioria da população que clamava por mais rigor nas penas.
Outro ponto de atrito foi o projeto de lei que visava acabar com as saídas temporárias. Quando esse projeto começou a ganhar força e apresentou um vislumbre de melhora, as lideranças do PT e seus aliados travaram uma verdadeira cruzada para impedir sua aprovação. E mesmo com a lei sancionada, foram feitas manobras jurídicas para evitar sua implementação total, o que gerou indignação em grande parte da população.

Postura do Governo Frente ao Crime Organizado
Recentemente, o governo Lula reforçou seu distanciamento do combate efetivo às facções criminosas. Quando o governo dos Estados Unidos solicitou ao Brasil que considerasse milícias e facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, organizações terroristas, o governo se posicionou contra, ignorando uma possível fortalecimento da luta internacional contra essas facções que têm dominado vastas regiões do Brasil.
Essa postura reforça a percepção de que Lula e seus aliados não têm interesse real em retomar o controle do território e libertar as populações que estão sob a dominação do crime. Em vez disso, o governo segue focado em políticas que, ao invés de diminuir a hegemonia do crime organizado, perpetuam a situação de insegurança e impunidade.

A PEC da Segurança Pública: Mais Burocracia e Menos Ação
Diante da crescente impopularidade no tema segurança, o governo Lula procurou responder com medidas inadequadas e burocráticas, como a PEC da Segurança Pública. A proposta, que visa consolidar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e centralizar as políticas no governo federal, foi vista como uma viagem burocrática sem eficácia real no combate ao crime.
Ao invés de descentralizar as ações e garantir maior autonomia aos estados, o governo optou por aumentar o controle federal, ignorando o pacto federativo e a realidade de que os governadores precisam de mais recursos e independência para combater a criminalidade localmente.
Essa centralização não só tem sido ineficaz para combater as facções, mas também tem sido politicamente desgastante, levantando oposição tanto de governadores quanto da sociedade civil.

A Dificuldade de Enfrentar a Militância e a População
Se o governo Lula deseja realmente mudar a realidade da segurança pública, a solução exigirá uma verdadeira renúncia de seus princípios ideológicos. O que o governo não pode mais negar é que políticas como as audiências de custódia, as progressões de penas e as saídas temporárias não estão funcionando. Ao contrário, elas apenas alimentam o sistema de impunidade e fortalecem o poder das facções criminosas.
O governo precisará enfrentar sua militância, que tem sido uma grande defensora de políticas de desencarceramento, e adotar medidas mais duras e práticas para combater o crime organizado. Isso incluiria, por exemplo, tratar facções como organizações terroristas, reforçar a cooperação internacional e garantir o cumprimento de penas mais severas.
O futuro da segurança pública no Brasil depende de uma verdadeira revolução de mentalidade dentro do governo. As políticas de tolerância com o crime não podem mais ser sustentadas, e se o governo realmente deseja reconquistar a confiança da população, será necessário tomar ações mais efetivas no combate ao crime organizado.
Para que isso aconteça, o governo precisará admitir seus erros históricos, abandonar suas bandeiras ideológicas e se unir em torno de um plano pragmático e eficaz para derrotar as facções criminosas que controlam parte significativa do Brasil. Até que isso aconteça, a segurança pública continuará a ser o calcanhar de Aquiles do governo Lula.

Com informações de Aguiar Policia





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